postado em 23/03/2009 08:40
Após o clássico deste domingo, excluindo-se a alegria vascaína e a lamentação flamenguista, o consenso entre os dois rivais eram as críticas a Luis Antônio dos Santos. O árbitro expulsou três cruzmaltinos e dois rubro-negros, além de Cuca, e deixou o gramado sob desconfiança de perseguição a dois jogadores: Leonardo Moura e Carlos Alberto.
O meia- atacante do clube de São Januário foi excluído no final do primeiro tempo e teve até de ser agarrado por seus companheiros para ir ao vestiário. A situação deixou Dorival Junior em alerta. "É difícil. Não quero atacar ninguém, mas o árbitro se precipitou ao expulsar o Carlos Alberto. Talvez devido aos gritos da torcida, a intensidade do jogo...", declarou o técnico, já defendendo seu jogador, que tem fama de indisciplinado.
"Espero que o Carlos Alberto não esteja sendo perseguido pelos árbitros. Ele mudou totalmente de postura, não procura mais se meter em confusões e quero que as pessoas vejam essa mudança. Quando o Carlos recebe uma bola, protege de um outro jeito, diferente do que fazia, justamente para não fazer falta", argumentou.
Outro que gerou dúvidas em relação à atuação do árbitro foi Leonardo Moura. O lateral-direito recebeu o cartão vermelho no início da etapa final e, segundo Ibson, a decisão de Luis Antônio dos Santos é suspeita devido à conversa do apitador com o camisa 2 da Gávea.
"Antes de o segundo tempo começar, ele falou alguma coisa para o Leonardo Moura. O que foi eu não sei, porque não estava perto. Mas perdemos o Leonardo Moura porque o juiz foi muito rigoroso. Ele não tinha nem amarelo", acusou, relatando as conseqüências do que considerou injusto. "Em um campo desse, com dois a menos, não dá para jogar de igual para igual. E acredito que o Elton estava impedido", reclamou.
Sem citar o fato, o vice-presidente de futebol rubro-negro preferiu apenas protestar contra a atuação do árbitro no geral. "Foi uma arbitragem horrorosa, confusa, e acima de tudo injusta, com expulsões desnecessárias principalmente no primeiro tempo. O primeiro gol do Vasco estava impedido, assim como no lance do Obina. Mas realmente é um lance muito difícil, nem quero me ater a isso porque o bandeira é um ser humano e também se equivoca", declarou.