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Taça Libertadores: Frango de goleiro dá vitória ao Grêmio na Bolívia

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postado em 26/03/2009 00:19
Mais uma vez o Grêmio desperdiçou gols em grande quantidade na Copa Libertadores. Mesmo assim, o Tricolor fechou o primeiro turno do Grupo 7 na liderança, graças a vitória por 2 x 1 sobre o Aurora, na Bolívia. Os gols do time gaúcho foram marcados por Jonas e Tcheco. Paredes fez o gol dos bolivianos. Os gremistas começaram bem a partida, mas no segundo tempo diminuíram o ritmo e deram chance para o Aurora empatar. O gol sofrido gerou estresse no time de Celso Roth. O nervosismo culminou na expulsão de Jonas, por agressão. Quando o empate parecia um bom resultado, o segundo gol saiu. A vitória na terceira rodada da fase de grupos só foi confirmada aos 41 minutos do segundo tempo. Em cobrança de falta, o capitão Tcheco contou com a colaboração do goleiro Dulcich, que deixou a bola passar entre suas pernas. Agora, o Grêmio segue invicto na competição, liderando o grupo com sete pontos. Um a mais que o Boyacá Chicó, segundo colocado. Em terceiro está o Universidad do Chile com quatro. O Aurora segue zerado com oito gols sofridos e um marcado. Os dois times voltam a se encontrar na abertura do returno da fase de grupos da Libertadores. Em 7 de abril, Grêmio e Aurora se enfrentam, desta vez, em Porto Alegre. O jogo O susto ficou estampado no rosto dos jogadores do Grêmio no primeiro minuto de partida. Em lançamento para Paredes, o boliviano colocou a bola dentro do gol de Victor, porém, o bandeira assinalou um impedimento duvidoso. O lance logo no começou acendeu o sinal vermelho nos gremistas. E o vermelho não combina com o Tricolor Gaúcho. O time assimilou o alerta. Diante de um adversário que só dava chutões, a equipe gaúcha assumiu as rédeas do confronto. Aos seis minutos, começou a sessão "vale a pena ver de novo". Repetindo o ocorrido nas duas primeiras partidas da Libertadores, o Grêmio começou a perder gols em abundância. O festival do desperdício teve início com Jonas. Em chute de fora da área, ele acertou o travessão. Mas o Grêmio não pode perder qualquer tipo de chance de marcar. Elas precisam ser uma em cima da outra. Aos 8 minutos, foram três oportunidades que não entraram. Fábio Santos acertou a trave, na sequência Ruy carimbou o zagueiro. No rebote Souza tocou por cima do gol. Logo depois, goleiro Dulcich salvou chute de Jonas. Os bolivianos não conseguiam longas trocas de passe, facilitando o trabalho da defesa tricolor. Eles forçavam o tempo toda a ligação direta. Se não levavam perigo ao time de Celso Roth, conseguiam deixar a partida truncada. Apesar do jogo picotado, o Grêmio conseguiu sair na frente aos 41 minutos. Alex Mineiro descolou Jonas, que bateu de fora da área e venceu o arqueiro. Antes do intervalo, Alex Mineiro errou mais um arremate. O segundo tempo teve o mesmo enredo. O Aurora apelava para os chutões e o Grêmio pecava na finalização. Com um minuto, Jonas bateu duas vezes de maneira consecutiva, ambas pararam em Dulcich. O azar do Tricolor é que um ditado não falha três vezes. Apesar dos gols perdidos diante do Universidad do Chile e do Boyacá Chicó, a defesa gremista ainda não tinha sido vazada. Mas quem não faz leva. Dessa vez, o Grêmio levou. Roth tinha anunciado, mas os seus atletas não assimilaram. No cantado chutão do goleiro, a bola encontrou os pés de Paredes para depois balançar as redes de Victor, aos oito minutos. Era o empate do Aurora. O resultado igual descontrolou os brasileiros. A temperatura em campo subiu. O Aurora distribui uns sopapos em Jonas e Souza, mas nada foi marcado. Jonas não teve a mesma descrição em seu ato, ao acertar o defensor com o cotovelo, foi dedurado pelo bandeira e deixou o Grêmio com dez homens, aos 13 minutos. Com um homem a menos, o técnico tricolor tirou o lento Alex Mineiro para colocar o veloz Herrera. A altitude e a desvantagem numérica fizeram o Grêmio se retrair, considerando o empate um bom resultado. Apesar dos pesares, o Grêmio é copeiro e tem estrela. Quando tudo se encaminhava para um empate, Tcheco cobrou uma falta aos 41 minutos. O chute saiu fraco, mas o, até então, infalível Dulcich aceito pelo meio das perdas, no legitimo frango. Era a vitória sorrindo nos últimos minutos da quarta-feira.

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