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Brasil leva sufoco, mas Júlio César evita derrota em Quito

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postado em 29/03/2009 20:13
O Brasil entrou em campo neste domingo (29/03), em Quito, para encarar o Equador, com a intenção de responder às provocações do técnico Sixto Vizuete e provar que o time pentacampeão não teme a altitude e segue como um dos melhores do mundo. Mas fracassou e teve de se contentar com um empate por 1 x 1. A altitude de 2.850 metros, na verdade, pouco atrapalhou. O que fez falta ao Brasil foi a atitude e a vontade de querer vencer. Sem inspiração no ataque e atrapalhado na marcação do meio-campo, o time chegou poucas vezes com perigo ao gol de Cevallos e escapou da derrota graças à boa atuação de Júlio César, que fez ao menos sete defesas de extrema importância. Com o resultado, o time brasileiro chegou a 18 pontos e perdeu a segunda posição para a Argentina, que goleou a Venezuela no sábado, em Buenos Aires. A situação pode ficar pior no final da noite, caso o Chile, também com 16 pontos, supere o Peru, em Lima. Na próxima rodada das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo da África do Sul, o Equador, mais uma vez jogará em casa. O desafio de quarta-feira, às18h20, será contra o Paraguai, líder da competição. O Brasil, por sua vez, atuará na ;casa; do técnico Dunga, o estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, diante do Peru, às 21h50. O jogo Como era esperado, o Equador começou a partida sufocando o Brasil e teve a chance de tirar o zero no placar logo aos dois minutos, com Benitéz cabeceando com perigo, após cruzamento da esquerda. Em sua primeira estocada, o Brasil também levou perigo quando Robinho encontrou Marcelo livre na esquerda e o lateral-esquerdo do Real Madrid chutou com força, perto da trave esquerda de Cevallos. O lance, na verdade, foi o único perigoso do time de Dunga durante os primeiros 45 minutos do duelo. Deste momento em diante, apenas o Equador jogou, diante de um adversário fragilizado taticamente e encolhido em seu campo de defesa. Aos nove minutos, Valencia ganhou do marcador e chutou forte, mas parou nas mãos do goleiro Júlio César, em grande fase. Seis minutos depois, novamente o goleiro da Inter de Milão evitou o gol, desta vez com duas defesas sequenciais, em chutes de Mendéz e Caicedo. Quando nada pôde fazer, Júlio César contou com a sorte. Aos 23, após bate e rebate na entrada da área brasileira, Valencia encheu o pé e acertou o travessão. Pouco mais tarde, foi a vez de Caicedo, em rápido giro em cima de seu marcador, chutar rente ao poste esquerdo canarinho, em mais uma chance clara de gol desperdiçada. A pressão seguiu até a descida para os vestiários, mas o gol não saiu graças às boas defesas de Júlio César. Apagado, o Brasil apresentou falhas na marcação e só chegou novamente ao ataque em um chute de Robinho, aos 41, que saiu fraco, sem sustos para Cevallos. Sem mudanças, mas com sorte Os times voltaram iguais para o segundo tempo. Na formação e na atitude. Enquanto o Equador seguiu sufocando a equipe brasileira e criando seguidas chances para abrir o marcador, os comandados de Dunga continuaram demonstrando falta de inspiração. Um verdadeiro ;bombardeio; equatoriano, com Guerrón, Benitéz e Valencia fez Júlio César trabalhar com maestria debaixo das traves e evitar gol certo em pelo menos quatro oportunidades, a principal delas com os pés, aos 19 minutos. Com mais um volante em campo, Josué, que entrou na vaga de Elano, o Brasil se postou definitivamente atrás e, assim como no primeiro tempo, criou uma única chance de gol, quando Robinho tocou para Luis Fabiano, que chutou forte, em cima de Cevallos. Quando tudo levava a crer que o resultado ficaria no 0 x 0, Dunga mandou Júlio Baptista a campo no lugar do apagado Ronaldinho Gaúcho. Em sua primeira participação, o jogador da Roma recebeu de Robinho, olhou para o gol e arriscou. Cevallos colaborou e a bola estufou as redes: 1 x 0 Brasil. O tabu estava próximo de ser quebrado, mas aos 44 minutos, após Júlio César fazer outra defesa espetacular, Noboa, que também havia acabado de entrar, fuzilou o goleiro e decretou a igualdade: 1 x 1, tabu mantido e vice-liderança perdida.

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