postado em 30/03/2009 09:39
Vazada apenas cinco vezes em 11 partidas, a defesa da seleção brasileira é a melhor das Eliminatórias Sul-americanas para a Copa do Mundo de 2010, com média de 0,45 gols sofridos por jogo.
Após passar cinco partidas sem ser batida e ver Júlio César quase fazer história diante do Equador (seria a primeira vez que um goleiro brasileiro ficaria seis partidas sem tomar gols na competição), o desempenho do setor virou arma para justificar o mau futebol apresentado em Quito.
"O espírito de luta valeu muito. Todo mundo se esforçou e se doou 100%, por isso conseguimos resistir bem à pressão. Eles jogaram de forma bastante ofensiva, mas soubemos suportar", elogiou o capitão Lúcio.
Herói brasileiro e grande responsável por evitar uma derrota por uma diferença elástica de gols, Júlio César assegurou que trocaria sua série de defesas incríveis por uma vitória brasileira. Mesmo que tivesse sofrido mais gols no jogo.
"Estou feliz por minha atuação, mas preferia ter jogado mal e o Brasil vencido por 4 x 3. O gol que sofremos no final da partida foi um pecado", lamentou, citando a única bola em que não conseguiu operar seus 'milagres', em chute cara a cara do meia Noboa.
O técnico Dunga, que também deixou a capital equatoriana minimizando a pressão sofrida e o incontável número de defeitos apresentados pela equipe que dirige, endossou o discurso dos comandados. "Aqui sempre é complicado jogar, mas mostramos que nossa defesa é muito sólida", resumiu.