postado em 04/04/2009 14:57
Envolvido em um incidente, ao término do clássico contra o Corinthians, em que o Santos foi derrotado pelo rival, por 1 a 0, no dia 22 de março, no Pacaembu, o presidente santista, Marcelo Teixeira pode ter mais problemas pela frente. Segundo informa o jornal O Estado de S. Paulo na edição deste sábado, o mandatário alvinegro será investigado pelo Ministério Público para que seja apurado se o dirigente teve responsabilidade pelo episódio ocorrido ao final da partida, quando houve conflitos entre torcedores do Peixe e a Polícia Militar.
Após analisar os acontecimentos, o promotor de Justiça Paulo Castilho, responsável pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim), sugeriu ao Ministério Público uma investigação mais aprofundada. Então, o MP pediu a abertura de um inquérito policial para apurar se houve incitação da violência por parte do presidente do time da Vila Belmiro.
O Ministério Público quer responsabilizar, a partir de agora, os dirigentes que criarem clima de violência ou colocarem em risco a segurança do torcedor com suas afirmações, especialmente em semanas de clássicos ou jogos decisivos.
O clássico entre Corinthians e Santos, válido pela 15° rodada da primeira fase do Campeonato Paulista, ficou marcado por um confronto entre torcedores do Alvinegro Praiano e a Polícia Militar, além da ríspida discussão de Teixeira com a torcida adversária. No calor da situação, conforme registraram as imagens da TV Gazeta, o presidente santista chegou a chamar o Timão de equipe de segunda divisão, após bater boca com um funcionário corintiano.
Se a responsabilidade de Marcelo Teixeira pelo incidente ficar comprovada, o Ministério Público poderá até pedir o afastamento do dirigente das suas funções, destituindo-o do cargo. Esse tipo de medida está prevista no Estatuto do Torcedor, no artigo 35, inciso 1. O Tribunal de Justiça Desportiva da Federação Paulista de Futebol também estuda a possibilidade de pedir uma punição a Teixeira.