postado em 10/04/2009 13:19
O tempo passa e a direção do Grêmio segue sem pressa para anunciar o nome do novo técnico do clube. Celso Roth foi demitido nas últimas horas do domingo, e, desde então, os dirigentes tricolores trabalham incansavelmente na busca de um novo comandante. Quase uma semana depois não há nada de concreto.
"Não podemos ser imediatistas. O Grêmio tem que trabalhar com um projeto. Todo o projeto tem que ser feito com calma e demanda certo tempo para ser implementado", explicou o assessor de futebol André Krieger à rádio Gaúcha.
O nome preferido é o de Paulo Autuori. Porém, as tratativas para tirá-lo do Al-Rayyan, do Catar, não avançam. O xeque Abdullah bin Hamad Al Thani só aceita liberar o treinador no fim de maio. O Grêmio não dispõe de tanto tempo assim, afinal a Libertadores começa a afunilar.
"Tem limite. Nós temos limite. Não colocaremos em risco o projeto da Libertadores, que é de fundamental importância para o Grêmio e para os seus torcedores. Estamos na busca de informações. Quando tivermos convicções aprofundaremos as negociações", afirmou Krieger.
A ideia de ter o novo técnico a beira do gramado diante do Universidad do Chile, na quarta-feira, parece descartada. Novamente o auxiliar Marcelo Rospide deverá estar dirigindo a equipe.
O plano para ter Autuori vai além da conquista da Libertadores. Os cartolas querem firmar um contrato até 2010, quando acaba o mandato da atual gestão. Além disso, o profissional que será contrato não cuidará somente da equipe profissional, ele também irá gerir as categorias de base do clube. A direção diz não estar pensando em outros nomes no momento.
Um possível retorno de Renato Gaúcho ao Olímpico é cada vez mais remoto, apesar do apelo dos torcedores. Segundo o jornal Zero Hora, o ex-jogador emprestou dinheiro ao Grêmio no fim do anos 90 e ainda não foi reembolsado. A divida seria de R$1,1 milhão. Um representante do Tricolor teria contatado Renato e recebido como reposta que a quitação desse valor é essencial para que ele volte ao clube que o revelou.