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Fluminense usa vídeos para motivar jogadores antes da semifinal contra o Flamengo

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postado em 11/04/2009 08:50
Rio de Janeiro ; Assis, Washington, Romerito, Renato Gaúcho e Manfrini estarão presentes na concentração do Fluminense, ainda que pela TV. Parreira vai exibir um vídeo das conquistas sobre o Flamengo como trailer para os jogadores atuarem em outro Fla-Flu épico. O arquivo de vitórias em finais é superior ao dos rubro-negros (10 x 3) e daria para fazer um longa-metragem. Mas a ideia é editar, assistir e depois ir ao Maracanã encenar outro final feliz. ;A ideia é esta. Quero mostrar gols e conquistas sobre o Flamengo;, disse Parreira, empolgado com o apoio no clube ; Na segunda-feira, já tinha fila para comprar ingresso. No roteiro vitorioso, não pode faltar a final de 1973, quando o Fluminense venceu por 4 x 2 debaixo de chuva. ;Fomos para o intervalo vencendo por 2 x 0. Mas deixamos empatar. A sorte foi que fiz um gol logo após a saída e Dionísio fechou o placar. Foi o jogo mais importante da minha carreira;, declarou Manfrini. Uma das cenas mais emocionantes se passa na década de 1980. No triangular de 83, com a participação do Bangu, o Flamengo jogava pelo empate e a torcida rubro-negra já comemorava o resultado quando, aos 45 do segundo tempo, Assis fez 1 x 0 e levou o título para as Laranjeiras. ;Foi o ápice para mim, o momento mais importante da minha vida;, declarou Assis. O coadjuvante era Washington, com quem Assis formou o Casal 20. Mas foi sozinho que o carrasco fez o gol do bicampeonato de 84, contra o mesmo Flamengo, e com a mesma chuteira usada no ano anterior.Com as imagens, Parreira deseja reviver as glórias do passado. O técnico pode escalar Marquinho como segundo volante. As outras opções são Wellington Monteiro e Maurício. Roger e Leandro Domingues devem rescindir. Outra preocupação de Parreira é com o cansaço nos minutos finais. Se houver imprevisto, ele espera que seja favorável, como o gol de Assis em 83, ou o de Renato Gaúcho em 1995, aos 42. Minutos do segundo tempo. Punição Carlos Alberto Parreira ficou surpreso que pode sofrer uma dura punição do Tribunal de Justiça Desportiva por ter sido acusado de invadir o campo na partida diante do Boavista. Ontem, nas Laranjeiras, o treinador disse que não invadiu o campo. Em depoimento publicado pelo site Justiça Desportiva, ele tentou justificar sua atitude: ;Entrei no gramado porque estávamos com um jogador a menos, perdendo a partida e querendo reverter, e eu queria colocar outro atleta em campo, sendo que o árbitro estava de costas. Então, essa foi a única maneira que encontrei de chamar a atenção do juiz para o fato de que queríamos colocar mais um jogador. Mas não fiz nenhum gesto, entrei quatro, cinco metros, aí ele viu, e eu, mostrei o meu jogador, dizendo que este queria entrar. Portanto, não acho que cometi nenhuma indisciplina, algo que seja letal para o futebol;, dissse. Parreira será julgado pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD/RJ) na próxima quinta-feira. Ele pode ser suspenso por até 720 dias. O treinador foi incurso por infração ao artigo 274 (Invadir local destinado à equipe de arbitragem, ou à partida, prova ou equivalente, durante sua realização, inclusive no intervalo regulamentar ou nele ingressar sem a necessária autorização) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), cuja pena varia de 120 a 720 dias de suspensão.

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