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Mesmo repudiando o difusor, Renault admite utilizá-lo com a legalidade da FIA

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postado em 14/04/2009 19:02
Uma das principais equipes indignadas pelo o uso do difusor da Brawn GP, a Renault tem mostrado outro comportamento nos bastidores e está agindo há algum tempo trabalhando com o mesmo aparelho polêmico da equipe britânica. Nesta terça-feira, o advogado da escuderia de Flávio Briatore, Andrew Ford, afirmou que se a o Tribunal de Apelação da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) legaliza-lo, os franceses utilizarão deste artifício no seu carro. Presente no julgamento do caso, que foi realizado nesta terça-feira em Paris, Ford confessou que a Renault já utilizou o difusor em testes e iria aplicá-lo no carro, mas, de acordo com o advogado, a entidade máxima do automobilismo rejeitou o pedido e classificou a peça como ilegal. "Não é que a Renault não pensou nesta possibilidade (de usar o difusor), mas foi a FIA que nos comunicou a ilegalidade dele", afirmou o inglês ao site F1.live.com. Além de confessar o desenvolvimento do difusor pela Renault, Ford declarou que a equipe de Flávio Briatore o utilizará neste domingo, no GP da China pela terceira etapa do Mundial, caso a FIA legalize o componente polêmico de Brawn GP, Toyota e Williams. Advogado da Ferrari acusa Ross Brawn de mentir - Ao lado da Renault e de outras seis equipes posicionadas contra o uso do difusor, a Ferrari também sofreu com o Tribunal de Apelações da FIA. Em 2007, a escuderia italiana se envolveu em um escândalo de espionagem, que excluiu a McLaren do Mundial de Construtores daquele ano. Após defender dos ferraristas naquele caso, o advogado Nigel Tozzi segue trabalhando com os italianos. Também nesta terça, Tozzi criticou duramente Ross Brawn, antigo diretor técnico da Ferrari e atual mandatário da Brawn GP. "Apenas uma pessoa de sua arrogância pensaria que está certo com mentiras e que seus outros colegas estão equivocados", criticou. Além de atacar Ross Brawn, o defensor jurídico da Ferrari recriminou a falta de atitude da FIA perante o caso."A posição da FIA é totalmente incompreensível. Eles só pensam em salvar si mesmo, não ligando para as equipes", completou.

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