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Marcos aconselha amigo Rogério Ceni: 'Ele precisa de paciência'

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postado em 14/04/2009 19:38
No futebol brasileiro, o goleiro Marcos é um verdadeiro especialista em contusões. Com a camisa do Palmeiras, já sofreu fraturas, passou por cirurgias, viveu lesões musculares. Agora, manda um apoio a Rogério Ceni, companheiro dos tempos de seleção brasileira, que acabou submetido a uma operação no tornozelo esquerdo e ficará até seis meses longe do São Paulo. "Na hora que vi a notícia, fiquei muito triste, chateado, não só pelo fato de ser o Rogério, mas poderia ser qualquer outro companheiro. Tentei falar com ele, seu celular estava desligado, então falei com o Marco Aurélio Cunha (superintendente do Tricolor)", revela o camisa 12 alviverde. Entre as várias contusões, Marcos lembra que, no início de carreira, sofreu uma fratura no tornozelo semelhante a de Rogério Ceni. Ele avisa que o capitão são-paulino pode alcançar uma recuperação plena. "A contusão foi em 1996, eu pisei em um buraco. Hoje, nem percebo que operei", avisa. Para Rogério Ceni superar a angústia de ficar longe dos gramados, Marcos tem somente um conselho: "Ele precisa de paciência. Às vezes, as pessoas pensam que o atleta está de folga, mas é pior, você vai todo dia na fisioterapia", explica. Experiente, Marcos está ciente de que o lado psicológico é um detalhe importante para o profissional que sofre uma grave contusão. Em 2007, o ídolo palmeirense cogitou abandonar os gramados com a sequência de fraturas no braço. "Eu pensava que poderia até quebrar o pescoço", brinca Marcos. "Mas essa lesão no braço foi a que mais me chateou. Cheguei a pensar que estava com osteoporose. São coisas da profissão. Goleiro precisa trombar para não levar os gols", emenda. Para diminuir a frustração pela ausência dos gramados, Marcos recorda que ganhou uma ajuda importante dos fisioterapeutas do Palmeiras. "Eles me liberavam por quatro, cinco dias para viajar, ficar com a minha família. Você precisa encarar essa situação de forma positiva, agora o Rogério poderá ficar perto da esposa, das filhas", ressalta o titular da conquista brasileira na Copa do Mundo de 2002.

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