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Fábio Costa não acredita em 'espião' de Luxa na Vila

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postado em 16/04/2009 10:44
Um espião de Wanderley Luxemburgo repassando informações do Santos para o treinador palmeirense as vésperas do segundo jogo das semifinais do Campeonato Paulista. Será possível? Esta hipótese foi levantada nesta quarta-feira (15/4), na Baixada Santista. Experiente no futebol, o goleiro Fábio Costa deu a sua opinião sobre o assunto. Para ele, isso não aconteceu e nem irá acontecer. Mesmo o fato de Luxemburgo ter deixado amigos na Vila Belmiro, devido às três passagens pelo Peixe (1997, 2004 e 2006-2007), não convence Fábio Costa de que poderia haver um espião do comandante palmeirense. Esse 'dedo-duro' trabalharia dentro do Alvinegro Praiano e repassaria informações sobre como a equipe de Vágner Mancini irá atuar no clássico do próximo sábado (18/4). "Eu, particularmente, não acredito nisso. E também não vejo grandes formas de você tirar proveito disso. Até porque o Wanderley trabalhava aqui com outros atletas", comentou. Além disso, o arqueiro garantiu que conhece bem as táticas do seu ex-treinador e que isso não irá, de maneira alguma, intimidar os santistas, mesmo jogando na casa do adversário, o Palestra Itália. "Às vezes, o Luxemburgo na beira do campo amedronta um pouco. Ele é um cara que sabe tirar bem proveito do fator casa nos times em que dirige. Além disso, o Wanderley gosta de umedecer o gramado", citou o goleiro. "Mas eu confio na minha equipe. E independentemente do que aconteça fora do campo, eu confio no nosso trabalho. No que diz respeito a situações fora das quatro linhas, a gente deixa para a diretoria tomar as devidas providência", disse Fábio Costa. Para o camisa 1 do Santos, nem Wanderley Luxemburgo, nem Vágner Mancini vão decidir a partida. Segundo ele, tudo será decidido no gramado. "O trabalho do treinador, que decide se ele vai ganhar ou não, é nos treinamentos. Porque dentro do campo, independentemente de qualquer coisa que eles fizerem, vai ser a habilidade individual de cada jogador que vai decidir o clássico. Se os jogadores não forem bons, não tem treinador no mundo que faça milagre", encerrou.

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