postado em 20/04/2009 15:00
O Grêmio completa nesta segunda-feira (20/4) duas semanas sem ter um técnico efetivo. As estratégias para a contratação de um profissional para o lugar de Celso Roth não surtiram efeito. A diretoria se tornou refém de um nome, Paulo Autuori. Porém, a liberação do treinador do Al-Rayyan, do Catar, ocorrerá somente na metade de maio. Os dirigentes ficaram encurralados e sem opções no mercado.
A situação é amenizada pelo bom desempenho do interino Marcelo Rospide. Ele dirigiu o time em duas partidas pela Libertadores, sempre saindo vitorioso e com o primeiro lugar do Grupo 7 garantido. Como Autuori parece ser uma convicção dos homens do futebol tricolor, o assessor André Krieger não exclui a permanência de Rospide como uma possibilidade.
"O Grêmio faz uma campanha invicta na Libertadores, mas ficamos preocupados porque esse preenchimento se faz necessário. Não vamos agir precipitadamente e também não descartamos a possibilidade que o Rospide venha a permanecer no cargo. O mercado não dispõe de alternativas", declarou o dirigente à rádio Gaúcha.
Autuori irá deixar o Al-Rayyan em 17 de maio. Até uma possível chegada ao Olímpico, Rospide teria que comandar a equipe em mais três partidas pela Libertadores, uma pela última rodada da primeira fase e duas pelas oitavas-de-final.
Krieger negou que o Conselho Administrativo do Grêmio, formado por ex-presidentes, tenha o pressionado para uma escolha imediata de um técnico.