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Schumacher diz que Ferrari não pode ser subestimada

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postado em 22/04/2009 10:48
O heptacampeão mundial de Fórmula 1, Michael Schumacher, admitiu que a situação da Ferrari na temporada não é boa, mas disse que a equipe não vai desistir tão cedo de sua tentativa de recuperação, e avisou: "Não subestimem a Ferrari. Sabemos que a situação não é boa, mas não vamos desistir, a Ferrari nunca fez isso antes. Em entrevista distribuída pela agência alemã DPA, o piloto, que vem atuando como consultor da equipe italiana, admitiu que uma reação será mais difícil por conta das mudanças no regulamento, que limitam os testes entre as corridas e a utilização dos túneis de vento. "Antes poderíamos fazer vários testes, mas agora não é mais permitido", explicou. O alemão seguiu o discurso corrente na equipe, de que a luta pelo título do ano passado atrapalhou o desenvolvimento do carro e disse que o bom desempenho da Brawn GP, que lidera o Mundial de Construtores e o de Pilotos, com o britânico Jenson Button, não se deve apenas ao contestado difusor, que acabou aprovado pelas regras. "O que mais me impressiona é a confiabilidade do carro", disse. Para Schumacher, outro fator que estimula o equilíbrio desta temporada é que não há mais diferenças astronômicas entre as equipes consideradas grandes e pequenas. "As pequenas já não são tão menores assim, contam com estruturas que não são muito diferentes dos times de ponta. Sobre seu futuro como consultor na Ferrari, que já não conta com nenhum dos dirigentes do seu tempo de piloto, com Jean Todt e Ross Brawn, Schumacher disse que só no meio do ano vai começar a discutir a renovação do contrato, que vai até o fim do ano. "Até agora não tivemos nenhuma conversa, acho que discutiremos isso depois do verão (europeu, a partir de julho)", disse o ex-piloto. Contestado por algumas decisões que teria tomado nas primeiras provas do ano - como a ideia de colocar pneus de chuva no carro de Kimi Raikkonen no GP da Malásia, muito tempo antes de começar a chover de fato -, Schumancher admitiu a falha. "Sem dúvida fiz uma estimativa errada. É diferente você tomar decisões dentro do carro e do lado de fora", concluiu.

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