postado em 22/04/2009 14:18
Quando assumiu o cargo de treinador do Flamengo no início da temporada, o técnico Cuca fez grandes elogios ao atacante Obina, apontando o jogador baiano como um dos melhores do Brasil, além de afirmar acreditar que o centroavante iria mostrar seu valor.
Acontece que a realidade foi bem diferente. Obina disputou 13 partidas em 2009 e não marcou um único gol. Perdeu a vaga para Josiel e ainda viu o recém-chegado Emerson tomar seu lugar na preferência do treinador.
Só que Cuca não esqueceu das suas palavras sobre Obina e pretende utilizá-lo como arma secreta no primeiro jogo da decisão do Campeonato Carioca, domingo, contra o Botafogo, no Maracanã.
Nos últimos seis jogos, Obina não apareceu sequer no banco de reservas, mas estava treinando de forma intensa. O atacante foi submetido a trabalho especial de fortalecimento físico e técnico. Assim, dependendo do parecer da comissão que estava acompanhando o trabalho do jogador, o atacante pode ser relacionado para o clássico.
Tamanha confiança do treinador no atacante se justifica. Cuca já foi vítima de Obina no ano passado quando dirigia o Botafogo. Na decisão do título estadual de 2008, o xodó da torcida rubro-negra marcou dois gols e contribuiu de forma decisiva para o Flamengo conquistar o bicampeonato.
Provacações: Cuca também decidiu seguir os conselhos do psicólogo Paulo Ribeiro e tem conversado com os jogadores rubro-negros sobre a necessidade de eles evitarem dar entrevistas menosprezando ou provocando os jogadores do Botafogo.
Em entrevista divulgada pelo site Justiça Desportiva, Ribeiro aconselhou o elenco rubro-negro a não dizer nada que possa representar um incentivo maior para o adversário.
Ao conversar com a comissão técnica sobre o assunto, Ribeiro lembrou os casos do presidente Roberto Horcades, do Fluminense, que acusou o Flamengo de sempre tremer nos Fla-flus, e do atacante Victor Simões, que classificou o Americano como adversário mais difícil do que o Flamengo. Nas duas oportunidades, o rubro-negro venceu a partida.