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"Não é preciso pânico", diz presidente da CBV após fim de dois times

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postado em 22/04/2009 14:29
Vice-campeão da Superliga, o Finasa/Osasco anunciou o final de seu time adulto e foi seguido pelo Brasil Telecom, semifinalista da competição nacional. A situação levou o presidente da Confederação Brasileira de Vôlei (CVB), Ary Graça, a se pronunciar de maneira oficial. O tom do comunicado emitido pela entidade foi conter a preocupação e passar confiança. "A saída de um patrocinador é um fato que se repete há 20 anos. É natural que um patrocinador entenda que encerrou um ciclo. Há tempos vem sendo assim e no final de uma temporada essa movimentação é normal. Não é preciso pânico, a Superliga vai continuar, outras equipes vão aparecer e as atletas (desempregadas) com certeza serão recolocadas", disse o mandatário. O presidente anunciou que novos patrocinadores estão em negociação para participar da próxima edição da Superliga. De acordo com Graça, o torneio nacional pode ganhar uma equipe carioca no masculino e outra mineira no feminino. Apesar de manter o otimismo, ele lamentou a saída da equipe paulista. "É de fato uma pena que uma equipe tradicional como o Finasa/Osasco deixe de ter um time de ponta", disse. O Comitê de Estratégia da Superliga, composto pelos presidentes dos clubes, vai se reunir para discutir a possibilidade de alterar o ranqueamento das atletas. Para manter o equilíbrio entre os times, a CBV atribui uma pontuação de 1 a 7 para as jogadoras. Os times devem respeitar o limite de 32 pontos com seu elenco e podem inscrever apenas duas atletas de nível máximo. "A Superliga é uma competição independente, onde as decisões são tomadas pelos clubes. A CBV não tem poder de voto, apenas de veto e se encarrega de viabilizar tecnicamente o campeonato", afirmou Graça. Hoje desempregadas, Paula Pequeno e Sassá, por exemplo, têm nível 7. Desta forma, elas poderiam encontrar dificuldades para encontrar um novo time caso o regulamento seja mantido. O presidente da entidade que comanda o vôlei nacional adiantou ainda que a operadora de turismo que patrocina a Superliga renovou o contrato para a próxima temporada. "Assim como esse ano, (a empresa) arcará com todo o custo de passagens terrestres, aéreas e hospedagens, desonerando os clubes", explicou o mandatário da CBV.

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