postado em 28/04/2009 09:57
O técnico Vágner Mancini, apontado pelo Palmeiras como um dos protagonistas da confusão envolvendo o meia alviverde Diego Souza e o zagueiro santista Domingos, no segundo jogo das semifinais do Campeonato Paulista, quando os dois foram expulsos na partida que terminou com vitória do Santos, 2 x 1, no Palestra Itália, saiu em defesa de uma pena leve para o palmeirense.
Para o treinador santista, que chegou inclusive a ser acusado pelo técnico adversário, Wanderley Luxemburgo, de ter instruído Domingos a provocar a expulsão de Diego Souza, disse que o jogador do Verdão não é um atleta tido como indisciplinado e que a sua atitude intempestiva foi resultado do momento que a sua equipe vivia, quando o jogo caminhava para a eliminação do Palmeiras no Paulistão, dentro do Palestra Itália.
"Acho que é muito tempo. Ele deve ser punido em função daquela volta e daquele 'rapa' que deu no Domingos, mas também a gente não pode exagerar nisso. Logicamente, o TJD irá analisar muitas imagens. É óbvio que o Diego estava momentaneamente desequilibrado emocionalmente e acabou fazendo uma coisa errada, que ele mesmo sabe que estava errado", comentou Mancini, em entrevista ao site Justiça Desportiva.
O meio-campista alviverde seria julgado nesta segunda-feira, pelo Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP). Mas, como as denúncias contra Diego Souza e Domingos foram retiradas para recolhimento de mais provas, os dois só devem ir a julgamento na próxima segunda-feira, um dia após a decisão do torneio.
Diego Souza vai responder aos artigos 253 (agressão física, com pena entre 120 e 540 dias) e 255 (ato hostil, suspensão de uma a três partidas) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD).
"A gente torce aqui no Santos para que ele não pegue uma pena muito grande. O Diego é um grande jogador. Se errou, todo mundo erra na vida. Eu já errei e muitas outras pessoas já erraram e vão errar, e nessa hora não podemos depositar toda a ira do futebol em cima de apenas um atleta. Então torceremos por uma pena sem incoerência, uma vez que ele sempre mostra que pode ajudar o futebol", finalizou Mancini.