postado em 29/04/2009 17:12
A pena imposta pela FIA à McLaren, por mentir quanto a uma ordem dada ao inglês Lewis Hamilton durante o GP da Austrália, poderia ter sido muito dura não fosse a cooperação do presidente da equipe, Martin Whitmarsh. Sem multas ou suspensões para a temporada, o dirigente agradeceu à compreensão da entidade nesta quarta-feira.
"Eu gostaria de agradecer aos membros do Conselho Mundial por terem me dado a oportunidade de responder a suas perguntas esta manhã", disse Whitmarsh, que agiu de forma rápida: demitiu Dave Ryan, diretor responsável pela ordem a Hamilton, e pediu perdão pelos erros cometidos.
"Somos conscientes de que cometemos erros graves na Austrália e Malásia, e me alegra muito, portanto, ser capaz de pedir desculpas por esses erros mais uma vez", complementou o inglês, que foi elogiado nesta quarta-feira pelo presidente da FIA, Max Mosley.
A esperança de Whitmarsh é de que erros não aconteçam mais nos bastidores da escuderia: em 2007, foi condenada com multa e perda de pontos no mundial de equipes por espionagem industrial. Neste ano, tentou prejudicar o piloto Jarno Trulli, da Toyota, ao ordenar ao piloto Lewis Hamilton que deixasse ser ultrapassado enquanto o safety car estava na pista, na Austrália.
Aos fiscais de prova, o campeão mundial negou que qualquer ordem tivesse sido dada. Porém, a FIA analisou a gravação das conversas entre os diretores e o piloto, determinando o contrário. Por isso, a McLaren avisou: se as mentiras se repetirem, será penalizada com três corridas de suspensão.