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Vitória busca empate contra o Bahia e conquista o tri

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postado em 03/05/2009 19:17
Após uma partida suada, o time rubro-negro de Salvador comemorou o tricampeonato baiano mesmo com um empate por 2 x 2 no clássico Ba-Vi com o arquirrival Bahia. Em um jogo de superação, o atacante Neto Baiano e o meia Ramon foram os heróis deste domingo (03/05), marcando os gols do título para o Leão no Barradão. Como teve melhor campanha ao longo da primeira fase e venceu a partida de ida por 2 x 1 no Estádio Pituaçu no último domingo, o time comandado por Paulo César Carpegiani poderia perder por até um gol de diferença para ainda assim renovar o título estadual. No entanto, o Bahia virou o intervalo como campeão com uma vitória parcial por 2 x 0, com gols de Reinaldo Alagoano e Ávine. Até que Neto Baiano, então apático no jogo, resolveu aparecer e marcar aos 19 minutos do segundo tempo. Por fim, o veterano Ramon, aos 43, encerrou o Baianão cobrando pênalti e confirmou o tri do Vitória. Neto Baiano, além de ver o clube se sagrar tricampeão, conquista o prêmio de maior goleador do Campeonato Baiano. O atacante marcou 18 gols, com muita sobra para o segundo artilheiro da competição: Robert, que fez 13 a serviço do Atlético de Alagoinhas. Com a conquista deste domingo, o Vitória - que iniciou o ano treinado por Vagner Mancini, hoje no Santos - mantém a hegemonia estadual. Com esta taça, são seis nos últimos sete Campeonatos Baianos - apenas o Colo Colo de Ilhéus impediu em 2006 uma soberania ainda maior. Já o Bahia aumenta o jejum, uma vez que não vence o torneio desde 2001. O jogo Precisando de gols nos 90 minutos decisivos para recuperar a taça estadual, o Bahia não se intimidou na casa rubro-negra. Beneficiado por uma apatia do Vitória nos momentos iniciais, o time tricolor descontou a vantagem adversária com apenas 10 minutos de jogo, graças à visão de jogo do atacante Paulo Roberto: ele serviu Reinaldo Alagoano que, dentro da área, teve como única missão tocar na saída do goleiro Viáfara para abrir o placar. Debaixo de chuva, o Vitória foi para frente e só não marcou por 'culpa' do goleiro Marcelo, que se esticou todo para defender uma bomba soltada por Bida aos 16 minutos do primeiro tempo. O Bahia optava por se fechar atrás, atrair o ataque rubro-negro e sair nos contra-ataques. Assim, a decisão baiana perdeu um pouco de emoção - ao mesmo passo em que o temporal diminuía em Salvador. O campo menos encharcado ajudou o Bahia a partir para o ataque nos minutos finais do primeiro tempo. Nos acréscimos, aos 46, o Tricolor soteropolitano foi premiado com o segundo gol do jogo com o lateral Ávine, que recebeu a bola do meia Léo Medeiros e chutou forte para fazer 2 x 0. Ainda que tenham virado o intervalo como o campeão baiano, os comandados de Alexandre Gallo por pouco não ampliaram o placar. Reinaldo Alagoano, cara a cara com Viáfara, desperdiçou uma chance incrível aos 10 minutos, chutando em cima do goleiro colombiano. O erro de Alagoano não foi perdoado pelo artilheiro do Campeonato Baiano. Aos 19 minutos, a defesa bobeou na marcação de Apodi, que desceu pela direita e cruzou na área, onde a bola encontrou o pé de Neto Baiano e, em seguida, foi morrer nas redes de Marcelo. A situação ficou ainda mais preocupante para Gallo quando Cadu, que tinha acabado de entrar em jogo no lugar de Reinaldo Alagoano, participou de apenas um lance na final do Baianão. O jogador foi expulso de campo aos 21 minutos ao cometer uma falta duríssima no meio-de-campo. O gol de Neto desanimou o Bahia, que por pouco não cedeu o empate e o título para o arquirrival aos 24 minutos. Quem salvou o Tricolor foi o goleiro Marcelo, que fez ótima defesa em chute forte do veterano meia Jackson. O arqueiro ex-Corinthians apareceu novamente aos 26, em intervenção ao chute de Apodi. Mas o goleiro, que se destacava e mantinha esperanças ao Bahia, foi quem deu uma 'mão' para o tricampeonato rubro-negro. Ele cometeu pênalti em Bida aos 41 minutos do segundo tempo e não defendeu a cobrança de Ramon. O Vitória é tricampeão.

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