postado em 04/05/2009 18:00
O zagueiro Rodrigo não poderá voltar a jogar futebol por pelo menos três meses. O jogador do São Paulo segue internado em um hospital da capital paulista depois de sofrer uma embolia pulmonar na madrugada de domingo. O médico do Tricolor, José Sanchez, explicou que o atleta está recebendo os cuidados de especialistas e ainda não soube explicar a origem do problema.
"As possíveis causas não se encaixam a ele, pois seriam de pessoas acamadas, com diabetes, hipertensão ou com algum problema vascular. Eles (médicos) não estão bem certos da causa ainda. O certo é que teve embolia pulmonar e está sendo tratado", afirmou Sanchez.
A embolia pulmonar acontece quando um coágulo de sangue se desloca pela corrente sanguínea e interrompe algum vaso do pulmão. O jogador está sendo tratado por uma equipe médica especializada no Hospital 9 de Julho e o departamento clínico do São Paulo acompanha o caso.
"Ele vai ficar bom em três meses, sem nenhuma restrição para jogar. Mas, a partir do momento em que estiver bem, queremos ter a certeza de que esgotamos as causas de embolia. Temos de investigar e tentar chegar à causa", afirmou. O prazo de recuperação, em alguns casos, pode chegar a seis meses, mas os são-paulinos não acreditam no longo período.
O atleta, de 28 anos, só deverá deixar o hospital no fim da semana, depois de a equipe clínica encontrar a dose ideal de medicação para desfazer o coágulo. Rodrigo ainda precisará seguir com medicação mesmo depois de receber alta e não poderá fazer exercícios físicos nestes meses de recuperação.
Inicialmente, foi levantada a suspeita de que a causa do problema teria sido uma pancada que o atleta levou no peito, mas José Sanchez admitiu que esta possibilidade é improvável.
"Ele teve um trauma há duas semanas, no segundo jogo com o Corinthians, mas evoluiu muito bem e já estava sem dor alguns dias depois. O pneumologista disse que não viu este tipo de quadro ser originado por um trauma. Por isso, a história de trauma gerando embolia é pouco provável, mas não está descartada", comentou.
O médico e superintendente de futebol do Tricolor, Marco Aurélio Cunha, explicou que em alguns casos não é possível detectar a causa do problema, o que não impediria a recuperação do zagueiro.