postado em 06/05/2009 13:18
Ramón Calderón, oficialmente, não é mais presidente do Real Madrid. O cartola, que em janeiro foi forçado a se afastar da cúpula dirigente do clube merengue, foi considerado culpado pela Corte de Madri nesta quarta-feira (6/5) pelo escândalo de manipulação de votos na assembleia de aprovação de contas do ano de 2008.
O antigo mandatário do Real foi dado culpado pelo juiz Santiago Torres e os 12 jurados que participaram do julgamento. O dirigente era acusado de corrupção e manipulação de votos na última eleição realizada no Santiago Bernabéu, em dezembro do ano passado. Diante das denúncias, o presidente renunciou ao cargo em 13 de janeiro e Vicente Boluda assumiu interinamente a função até as eleições marcadas para junho.
O impeachment sofrido por Calderón mantém as portas do Bernabéu abertas para o retorno de Florentino Pérez, homem-forte do Real por seis anos, entre 2000 e 2006. Ele pedira demissão do cargo por causa do mau desempenho do time de futebol na temporada 2006/07 e pretende - ainda extra-oficialmente - disputar a eleição em junho.
Principal responsável pela era galáctica do Real Madrid, Pérez promete restituir as contratações milionárias caso retorne à sala da presidência merengue. Dentre os principais sonhos de consumo do dirigente estão Kaká, Cristiano Ronaldo e Cesc Fábregas.