postado em 07/05/2009 09:42
Após duas finais seguidas da Libertadores entre brasileiros, em 2005 e 2006, a Conmebol resolveu proibir que dois clubes de um mesmo país decidam o principal título do futebol Sul-americano. Porém, o regulamento desta edição é mal redigido e existe a possibilidade de dois times do país decidirem o torneio.
De um lado da chave estão Grêmio, São Paulo e Cruzeiro. Do outro aparecem Palmeiras e Sport. Como as regras do torneio preveem que a Conmebol mude os cruzamentos a partir das semifinais para evitar uma final de um país só, há a chance de dois brasileiros chegarem na semifinal de um lado e um do outro, tornando-se inevitável uma decisão em verde e amarelo.
Nos bastidores, especula-se que a Conmebol possa modificar o chaveamento, colocando o vencedor do duelo entre Palmeiras em Sport como adversário do Grêmio, caso o Tricolor avance na competição. O que deve ocorrer, já que no Peru, os gremistas venceram o San Martín por 3 x 1. Os dirigentes gaúchos dizem não saber de nada sobre o tema e garantem que não permitirão essa mudança nos confrontos.
"Existe uma regra que fala nessa possibilidade, mas para as semifinais. Nunca nas quartas de final. Nós vamos nos valer do regulamento. Não vamos aceitar essa possibilidade de cruzar com outro time brasileiro agora. Não por medo, mas simplesmente porque é o regulamento. Virada de mesa em Libertadores não existe", afirmou o presidente Duda Kroeff.
Pela divisão atual, caso siga vivo, o Grêmio enfrentaria o vencedor do confronto entre Deportivo Cuenca e Caracas, que realizam a partida de ida nesta quinta-feira. Independente de quem possa ser o próximo adversário, eufórico, Kroeff iniciou contagem regressiva para o tri.
"Torcedor gremista, faltavam oito, agora só falam sete jogos para o tri da América. A coisa vai ficar mais difícil daqui para frente", declarou, em tom de alerta, aos seus entusiasmados torcedores.