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'Eu não recebo salário da equipe Astana', afirma astro Lance Armstrong

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A equipe Astana, uma das principais forças do ciclismo mundial, está em crise. É o que garante o norte-americano Lance Armstrong, que revelou, nesta quinta-feira (7/5), a situação precária de seu time, às vésperas do Giro da Itália, uma das competições mais importantes do calendário, e que se inicia neste sábado. "Não é fácil. Eu não recebo salário da equipe, mas há massagistas, mecânicos e ciclistas que têm família e esperam que o contrato firmado seja respeitado. Eles não respondem ao telefone e há pouca transparência. É frustrante", revelou Armstrong ao jornal La Gazzeta dello Sport. Por causa deste estado crítico, ele admite a possibilidade de deixar a equipe. "Não posso prever se vão deixar a equipe ou se trabalharão de graça. Creio que é possível encontrar alguém que nos apoie de junho até o fim do ano. Seria ideal um patrocinador antes do Tour de France, mas esse investimento não uma decisão que se toma em um mês e a crise econômica não ajuda. Poderia se estabelecer uma combinação de patrocinadores interessados na mensagem da Fundação Livestrong ", revelou o atleta, que busca o octacampeonato do torneio francês. Sobre isso, ele está confiante com a possibilidade da Astana fechar com algum forte investidor. "Também estou investindo na equipe. Correr sem receber salários é um tipo de investimento. Mas a economia vive um momento difícil, mas temos vários interessados. Claro que não é coisa que se resolva em uma semana, que você chegue e peça 10 milhões de dólares", completou. Atualmente, a Astana é mantida por uma empresa estatal do Casaquistão, país situado no Leste Europeu.