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Leão pede Tardelli na seleção e elege Ramires "o diferente do Brasil"

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postado em 12/05/2009 17:15
Demitido do Atlético Mineiro, Emerson Leão deixou Belo Horizonte na semana passada. Mas não esqueceu de valorizar o futebol local. Tanto que aponta um jogador do Cruzeiro e outro do Galo como os dois melhores do país: o alvinegro Diego Tardelli e o celeste Ramires. Responsabilizado pelo sucesso de Tardelli, o treinador acredita que o artilheiro do último Campeonato Mineiro tem qualidade para ser lembrado por Dunga. "Ele tem bola para jogar na seleção brasileira e em qualquer lugar. Se quer jogar, é outro problema. Mas ele tem bola", argumentou o ex-goleiro ao Sportv, sem esconder a idolatria por seu ex-comandado. "Não tenho nada com ele. Ele é muito importante e rende em campo. Mas não ligam para a capacidade do Tardelli. Pela origem dele no clube, o São Paulo o contrataria de novo?", indagou, lembrando que o atacante foi revelado no Morumbi e dispensado por Muricy Ramalho no início de 2008, negociado com o Flamengo. Além do goleador do Galo, o técnico, que esteve à frente da seleção brasileira entre outubro de 2000 e maio de 2001, não entende a ausência de Ramires nas últimas convocações. "É um jogador maravilhoso. Ele é novo, bom homem, bom atleta e joga muito. Ele é o diferente do Brasil hoje. E na frente temos o Tardelli", reforçou. Leão gosta tanto do futebol do cruzeirense que até convenceu o Al Saad, equipe em que trabalhou no Catar no ano passado, a fazer uma proposta pelo volante da equipe comandada por Adilson Batista. O negócio não foi concluído por diferenças financeiras. "O time em que eu estava no Catar ofereceu US$ 5 milhões (cerca de R$ 10,2 milhões) e quase o comprou. Se pagasse US$ 7 milhões (R$ 14,4 milhões), compraria naquele dia", contou, retribuindo o conselho aos brasileiros. "Um clube brasileiro pode tirar o Ramires do Cruzeiro sim. Se um clube brasileiro oferecesse US$ 10 milhões (R$ 20,6 milhões), o Cruzeiro venderia correndo, tanto que negociou 35% dele por US$ 2 milhões (R$ 4 milhões) com um empresário", argumentou.

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