Jornal Correio Braziliense

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Presidente diz que Autuori é uma convicção dos dirigentes

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O Grêmio ficou mais de um mês sem técnico. Foi um risco, segundo os dirigentes, calculado. O motivo era a convicção de que Paulo Autuori deveria ser o técnico do time. Como o treinador ainda estava vinculado ao Al-Rayyan, do Catar, foi preciso 38 dias até o seu anúncio, que ocorreu após a vitória gremista por 2 x 0 sobre o San Martín, na quarta-feira. "Fazia algum tempo que estávamos acertados. Havia um pedido dele para que não fosse anunciado de forma oficial. Ele é uma convicção muito grande que temos. Uma convicção da presidência e do departamento de futebol", revelou o presidente Duda Koreff. Autuori desembarcará em Porto Alegre na segunda-feira. No fim de semana ele encerra suas atividades no Al-Rayyan, na decisão da Copa do Emir. A final será diante do Al-Gharafa, do ex-colorado Fernandão. Além da certeza de que o nome pretendido era o de Autuori, o trabalho do interino Marcelo Rospide ajudou. Ele venceu todos os cinco jogos que comandou a equipe tricolor na Libertadores, entregando o time nas quartas de final do torneio. "O trabalho do Rospide ajudou muito para que pudéssemos ter firmado nossa convicção", avaliou Kroeff. O contrato assinado com Autuori se encerra no fim do próximo ano. Além de trabalhar como técnico, ele irá, também, gerenciar as categorias de base do clube gaúcho.