postado em 15/05/2009 16:34
Apesar de ser uma das pessoas mais populares do planeta, o atacante Ronaldo não pensa em tentar se eleger a um cargo público após abandonar o futebol. No entanto, não faltaram oportunidades para isso ao jogador que foi eleito o melhor do planeta pela Fifa por três vezes. Em Sabatina da Folha de S. Paulo, o jogador revelou propostas recebidas.
"Na verdade, uma vez fui sondado por um possível candidato para ser o Ministro dos Esportes, mas não deu em nada", contou o Fenômeno. E não parou por aí: "uma vez, recebi proposta para, envolvendo muito dinheiro, fazer campanha para um candidato, em eleições anteriores".
Garantindo que, por ter seu 'pé-de-meia' formado, não roubaria o povo brasileiro se assumisse um cargo público, Ronaldo ainda reconheceu o atual governador de Minas Gerais Aécio Neves como única figura pública á qual atrelou seu apoio, "mas porque é um cara que eu já conhecia antes". Não foi só o integrante do PSDB que impressionou o craque. Seu encontro com o presidente Luis Inácio 'Lula' da Silva, na última semana, também se mostrou proveitoso.
"O encontro com o Lula foi bom, mas ele só queria falar de futebol. Ele é bem mais tímido do que parece e me chama de 'Fofão'", contou Ronaldo, aos risos. "Aí aproveitei para perguntar quanto tempo essa crise vai durar e achei a resposta dele sensacional: disse que o Brasil foi o último a entrar na crise e vai ser o primeiro a sair. É uma coisa que preocupa".
Popularidade relativa
Se, fora dos gramados, Ronaldo é um dos atletas mais exaltados e respeitados do planeta, num círculo mais restrito no futebol o jogador acumula alguns problemas. Ao comentar a possibilidade de encerrar a carreira e deixar o Corinthians antes do ano do centenário, o jogador deixou claro que, desta vez, espera fazê-lo sem novos problemas.
"Às vezes eu acho que vou terminar a carreira sem amigos no futebol, porque arrumei inimigos quando saí do Barça, deixei a Inter na maior confusão, no Real Madrid também foi tudo conturbado. No Milan foi mais tranquilo. Uma hora eu vou ter que parar no Corinthians, e o clube tem objetivos, mas eu também tenho os meus. Quero ser um pai melhor e, se eles vão aceitar ou não, também não vai importar muito", afirmou.