postado em 19/05/2009 13:21
Na tentativa de levar a Copa do Mundo de 2018 ou de 2022 à Rússia, o técnico Guus Hiddink deve deixar o trabalho dentro do campo para ajudar também fora das quatro linhas. Pelo menos essa é a ideia da Federação Russa de Futebol, que pretende fazer o holandês encabeçar a candidatura do país à sede da competição.
Segundo o diretor geral da entidade, Alexei Sorokin, a presença de Hiddink, técnico da seleção euro-asiática desde 2006, seria muito importante para colocar a Rússia em pé de igualdade com a Inglaterra e a dupla Portugal e Espanha, que aparecem como favoritos para abrigar o Mundial.
"Gostaríamos que Guus se tornasse embaixador da nossa campanha pela Copa. Sentimos que o apelo internacional de seu nome aumentaria nossas chances de competir com outras nações como Inglaterra e Espanha", disse Sorokin à agência Reuters.
Hiddink, contudo, ainda não tem conhecimento sobre o interesse da federação russa. O dirigente, assim, contou que todo o plano será apresentado ao treinador no mês que vem, quando ele irá a Moscou para comandar a equipe local diante da Finlândia, pelas eliminatórias do Mundial de 2010.
O holandês tornou-se bastante conhecido no país no ano passado, quando foi o comandante do time que só parou nas semifinais da última Eurocopa, e o anúncio de sua possível participação na campanha pela Copa ocorreu apenas um dia depois que a Inglaterra apresentou um nome de peso, David Beckham, para ser o garoto-propaganda de sua candidatura.
A corrida pelas competições de 2018 ou de 2022 ainda abriga Austrália, Bélgica e Holanda (juntos), Espanha e Portugal (juntos), Estados Unidos, Indonésia, Japão e México - Coréia do Sul e Catar tentarão a sorte somente para o evento mais longínquo. A Fifa anunciará os dois melhores projetos em dezembro do ano que vem.