postado em 21/05/2009 14:21
"Meu modelo é o Zidane, um francês com pés de brasileiro". Com essa afirmação, o meio-campista Diego, na iminência de ver anunciada oficialmente sua saída do Werder Bremen para defender a Juventus de Turim, clube onde o ex-jogador francês brilhou, mostrou ciência da responsabilidade que está para assumir em um novo passo na carreira.
O atleta sabe que as comparações com o astro francês serão inevitáveis e que o aumento da pressão sobre ele, tanto pelo alto valor envolvido na transação - %u20AC 24,5 milhões -, quanto pelas dificuldades que cercaram o negócio, também tomará grande proporção. Mas não se preocupa.
Para o jogador, que formou com Robinho a dupla que levou o Santos ao título de campeão brasileiro de 2002 após 18 anos de jejum da equipe da Vila Belmiro, a experiência vivida ainda muito jovem no time praiano o credencia a encarar de frente o novo desafio.
"Não tenho medo da pressão de jogar na Primeira Divisão do Campeonato Italiano. Ganhei o Campeonato Brasileiro quando tinha apenas 17 anos e jogo na seleção brasileira desde os 19", argumentou, cheio de confiança.
Diego confirmou, no entanto, que sabe os efeitos que uma série sem vitórias - como a atual vivida por seu futuro clube, que não venceu nos últimos sete jogos do Campeonato Italiano -, pode causar. "Assim como no Brasil, cada derrota na Itália é uma tragédia", concluiu.