postado em 22/05/2009 11:28
Diretor da divisão esportiva da BMW, Mario Theissen afirmou que a montadora alemã confia que o embate entre times e Federação Internacional de Automobilismo (FIA) terá um final feliz. Ele, porém, reconheceu a gravidade do atual momento político na Fórmula 1.
"Acho que a situação é séria e haveria uma grande perda se a Ferrari decidisse sair", comentou o dirigente, referindo-se à ameaça do time italiano em deixar a categoria caso o limite orçamentário de R$ 128 milhões não seja barrado. "Diria que todos precisam ser otimistas e manter a confiança para chegar em um acordo, já que não faz sentido para ninguém criar um racha", emendou.
Dentre as equipes da Fórmula 1, apenas a BMW prefere manter-se sem um posicionamento claro no embate entre a FOTA (Associação das Equipes de Fórmula 1) e a FIA por conta do regulamento de 2010, que limitará tecnicamente as escuderias que gastarem mais que o teto proposto.
Se de um lado, Ferrari, Renault, Toyota, Red Bull e Toro Rosso prometer não disputar uma Fórmula 1 "com dois regulamentos", de outro, Williams e Mercedes (e consequentemente, McLaren, Brawn GP e Force India) não vêem grandes problemas na medida.
No caso da Mercedes, porém, as recentes brigas da McLaren com a FIA, que não geraram nenhuma punição traumática, é vista como o motivo para a empresa não querer entrar em nenhum confronto. Frank Williams, por sua vez, diz "não ter opção que não seja correr".
"Nossa posição é conversar com a FIA e a FOTA. Ainda temos nossa posição em aberto. Temos que sentar, ver onde estamos e aí sim tomar uma decisão", destacou Theissen.