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Por "escola brasileira", CBT diz ter CT "engatilhado" em São Paulo

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postado em 22/05/2009 18:32
Nomeado como coordenador do tênis brasileiro no último mês de fevereiro, o espanhol Emílio Sanchez Vicário tem como uma de suas prioridades contar com um centro de treinamento no País. De acordo com Jorge Lacerda, presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT), o projeto já está "engatilhado". A área que abrigaria o CT fica na Zona Oeste da capital paulista, perto do Parque Villa Lobos. Na última reunião com Carlos Henrique Custódio, presidente dos Correios, patrocinador oficial da CBT, Lacerda recebeu apoio para construir o CT independente dos valores já acertados para a próxima temporada. A verba da estatal seria concedida através da lei de incentivo e já estaria até reservada. O presidente garantiu que também conta com apoio da iniciativa privada para a empreitada. "Só falta escolher o terreno", resumiu Larcerda. Ele pretende confirmar a área que tem em vista na capital paulista até o mês de novembro. Caso contrário, admite levar o CT a outra cidade. Florianópolis, Brasília e Rio de Janeiro são opções, mas São Paulo é a prioridade de Emílio Sánchez Vicário, que prefere contar com o local na mesma cidade que abriga a sede da CBT. Dono da Academia Sanchez-Casal, uma das mais conceituadas e bem-sucedidas do planeta, o espanhol sonha com um CT completo no Brasil. "Tem que ser um lugar onde a CBT possa dar apoio e suporte a todo mundo. Um centro de serviço que possa receber o técnico, o juvenil, o profissional, o jornalista. Tem que ter tudo centralizado. Isso é muito importante", reiterou. Outra prioridade de Sanchez Vicário são as categorias de base. O europeu quer, pelo menos, dobrar o investimento nos juvenis. A partir de julho, o programa de apoio da CBT aos atletas já deve mudar. Além do ranking, a entidade pretende estipular uma idade para conceder o benefício. No futuro, a meta é gastar cerca de um terço da verba dos Correios com os jovens. "Nossa maior meta é unificar os treinamentos para seguir rumo a uma escola brasileira de tênis. O Emílio sempre fala: 'Jorge, temos que criar um método nacional, é isso que eu quero fazer aqui'", contou Lacerda. "Ele fala muito de apoiar os mais novos, e não os mais velhos", completou. O presidente da CBT ainda citou a vitória de Thomaz Bellucci, Franco Ferreiro, Marcelo Mello e André Sá sobre a Colômbia, na Copa Davis, como prova de "renovação". Emílio Sanchez Vicário salientou a necessidade de investir nas categorias de base para aumentar a produção de jogadores e manifestou o desejo de unir o meio do tênis. "Tem muita gente que trabalha separado, individualmente. Tem que unir. Se com cada um para o seu lado já está funcionando, vai mudar muito se cada um colocar um pouquinho", afirmou.

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