postado em 28/05/2009 23:03
A polêmica sobre a utilização dos maiôs desenvolvidos com alta técnologias em competições está perto de chegar a um final feliz para atletas e fabricantes. Proibidos para o próximo Campeonato Mundial de Esportes Aquáticos, que será realizado em Roma, em julho, deverão ser liberados pela Federação Internacional de Natação (Fina).
"Nós não somos perfeitos. Neste processo (proibição de vestimentas) há problemas que não nós não vamos conseguir resolver. Precisamos controlar esta tecnologia. Temos de fazer isso com provas científicas. Hoje não há evidência científica para afirmar que um maiô é melhor que outro", afirmou Cornel Marculescu, diretor executivo da entidade.
Um dos casos de maior repercussão aconteceu com o francês Frederick Bousquet, que quebrou o recorde dos 50m livre utilizando uma das vestimentas proibidas, marcando 20s94. Embora sua marca tenha sido aceita pela federação francesa, seu caso terá de ser analisado pela entidade de natação. "Acreditamos que essa (testar os maiôs) seja a maneira certa", reforçou Marculescu.
A polêmica tem se arrastado ao longo dos últimos anos, quando a Fina vetou a utilização de dez tipos de maiôs, mandou 136 para serem reformulados pelos fabricantes e autorizou o uso de outros 202 modelos. Caso acabe com a restrição, as vestimentas serão liberadas ao uso a partir de 2010.