postado em 08/06/2009 13:51
Champanhe e jantar com pessoas próximas na noite de domingo, sessão de fotos em frente à Torre Eiffel e ao Arco do Triunfo na manhã de segunda-feira. Essas foram as atividades realizadas pelo agora ainda mais consagrado Roger Federer após faturar o Grand Slam que faltava e igualar o recorde de Pete Sampras nesse nível. O novo campeão de Roland Garros, é claro, também falou com a imprensa, vislumbrando uma 'dobradinha' com o título também em Wimbledon e um reencontro com Rafael Nadal.
Agora o maior ganhador de majors da história do tênis ao lado de Sampras (14 taças) e apenas o sexto tenista a ter conquistado todos os quatro maiores torneios do mundo, Federer não quer parar por aí. Assim, pretente retomar a coroa de Wimbledon, feito que o faria ser apenas o quarto homem a ganhar na grama londrina e no saibro parisiente na mesma temporada - os outros são Nadal, em 2008, Bjorn Borg, entre 1978 e 1980, e Rod Laver, em 1969. "Vencer os dois no mesmo ano seria uma grande coisa", afirma o helvético.
Com a confiança em alta, o segundo colocado do ranking de entradas se considera 'favorito' para continuar colocando seu nome na história e brilhar na Inglaterra, onde pode superar também a marca de Sampras. "Sem querer faltar com respeito aos adversários, tenho o jogo, a mentalidade e a experiência para ganhar Wimbledon ainda por muitas vezes", continuou ele, que o fez por cinco anos seguidos até ser desbancado por Nadal em 2008.
O espanhol, aliás, não fugiu da pauta da entrevista concedida por Federer nesta segunda. Questionado acerca da lesão que levou o número um a desistir do ATP 250 de Queen's e virar dúvida para o Grand Slam britânico, o suíço se mostrou preocupado, torcendo por uma recuperação rápida do rival. "Em Paris ele não levava nenhuma proteção no joelho, então parecia em forma. Seria terrível se não conseguisse atuar em Wimbledon, pois dele sempre espero grandes coisas".