Superesportes

Mari pede paciência com a seleção brasileira

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postado em 09/06/2009 09:04
Remanescente da equipe que conquistou a medalha de ouro em Pequim, a ponteira Mari pede calma com o time nacional nos primeiros jogos do ciclo olímpico para Londres-2012. Segundo a atleta, as jogadoras precisarão de um tempo para se adaptar a um novo estilo de jogo, imposto pela troca das levantadoras. E isso, ressalta, pode significar derrotas. "Estamos passando por uma renovação. Sem o cérebro do time, que era a Fofão, o time vai ter outra cara, outra personalidade. E, até adaptar, vai ser duro. Então, é preciso ter um pouco de paciência", comentou a jogadora, de 25 anos. Sem Fofão, que optou por deixar de vestir a camisa amarela, o Brasil não contará com Carol Albuquerque, que não foi convocada pelo técnico José Roberto Guimarães. As substitutas serão as jovens Dani Lins e Ana Tiemi, mas a jogadora do Unilever (ex-Rexona/Ades) está fora da estreia do Montreux Volley Masters, nesta terça, devido a uma torção no tornozelo. Maior pontuadora da última Superliga feminina, a oposto Sheilla concorda com a colega de seleção e de São Caetano/Blausiegel. "Nunca queremos perder, mas nosso time está renovando e temos a consciência de que não vamos ganhar de cara. É difícil se preparar para a derrota, mas sabemos que pode acontecer até o time encaixar", destacou a jogadora, apontando a própria Alemanha, além de Itália, Cuba e Sérvia como principais rivais. Mari ainda lembra que, após a conquista na Ásia, a seleção brasileira passou a ter outro status no cenário internacional. "Sabemos do peso da medalha, que viramos alvos e que todo mundo quer ganhar do Brasil. Vamos ter mais esse problema pela frente", analisou a atacante. Apesar disto, o time deve seguir com a mesma mentalidade - ao menos é isso o que prega Sheilla. "A cobrança sempre existiu, da minha parte individualmente, da Mari... enfim, todo mundo tem isso na cabeça... Talvez aumente de fora, da imprensa, mas com a gente é a mesma coisa", assegura.

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