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Chance de mostrar serviço anima novatos na seleção de vôlei

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postado em 11/06/2009 16:17
Responsáveis por dar prosseguimento à vitoriosa geração que marcou o voleibol brasileiro, nomes como Léo Mineiro, Leandro Vissoto, Leandrão, João Paulo Tavares e Rivaldo tiveram que esperar o final do ciclo olímpico de Pequim-2008 para finalmente ganhar uma chance na seleção masculina. Mas engana-se quem pensa que o time será formado por jovens inexperientes. Com grande rodagem em clubes brasileiros e do exterior, eles lembram que só não vestiram a camisa amarela com mais frequência antes porque o grupo anterior comandado por Bernardinho já estava fechado. "Somos um time de potencial e que vem aí com muita vontade de ganhar para mostrar um pouco de quem ficou atrás das estrelas nos últimos anos. É uma oportunidade de apresentar o que podemos fazer", assinala o oposto Leandrão, de 25 anos e 2,12m. "São novos jogadores e não jogadores novos", define o oposto Rivaldo, de 29 anos. Integrante do time que conquistou a Liga Mundial em 2005, João Paulo Tavares concorda. "Muitos aqui já treinaram na seleção antes e muita gente joga ou já jogou junto lá fora. Temos até pequenos grupos bem entrosados. De novidade mesmo só o fato de estar todo mundo junto agora na seleção, como jogador principal", aponta. O ponteiro Léo Mineiro completa o argumento, baseado no plantel que soma mais de 15 títulos de Superliga, além de conquistas no exterior, como o Campeonato Italiano e a Champions League - entre os "remanescentes" do time nacional, apenas Murilo, Bruno, Sergio Escadinha, Giba e Rodrigão estão entre os 19 relacionados para a Liga Mundial. "A diferença é que agora não temos mais jogadores com grandes experiências internacionais na seleção, mas, por outro lado, já jogamos muitas partidas importantes", analisa. Campeão europeu e vice-italiano na última temporada pelo Trentino, Vissoto observa que já conhece muitos dos adversários que, com a camisa da seleção brasileira, terá pela frente. "Eu fiquei muito feliz e acho que desempenhei bem o meu papel na Europa. O Italiano é o campeonato mais difícil de mundo, onde você joga com muitos atletas que vai enfrentar nas seleções, e isso te fortalece", acredita. Rivaldo, porém, diz ter a consciência que o trabalho já começa sob pressão. "Será uma cobrança grande porque as pessoas agora enxergam o Brasil como campeão e não só lutando. E nós, jogadores, também aprendemos a gostar disso, apesar de não termos vivido na seleção. Teremos que ter paciência com as cobranças e o torcedor com a renovação", pede.

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