postado em 16/06/2009 09:40
A Fifa recebeu nesta terça-feira (16/6) o documento oficial da Federação Egípcia de Futebol (EFA) reclamando da atuação do árbitro inglês Howard Webb na derrota por 4 x 3 para a seleção brasileira, pela primeira rodada da Copa das Confederações na segunda-feira. A insatisfação do time africano é a marcação do pênalti decisivo aos 42 minutos do segundo tempo, com a ajuda de pessoas externas ao gramado.
No lance em questão, Lúcio finalizou um cruzamento de Daniel Alves e o zagueiro Muhamadi salvou a bola com o braço em cima da linha. O árbitro marcou escanteio, mas depois de ouvir as reclamações do time brasileiro e uma versão externa pelo ponto eletrônico, repensou a decisão e assinalou pênalti, que Kaká cobrou aos 45 minutos e desempatou o duelo a favor do Brasil.
"O protesto é sobre o processo da tomada de decisões, o motivo que levou o árbitro a marcar o pênalti e dar o cartão vermelho ao jogador", explicou Nicolas Maingot, representante da Fifa na África do Sul, que desconheceu a possibilidade de o Egito boicotar a próxima partida no torneio: "Não ouvi nada sobre isso, por enquanto", acrescentou.
Enquanto os egípcios se inconformavam com a decisão tomada por Webb, a seleção brasileira deixava o Free State Park em Bloemfontein aliviada com a marcação acertada do árbitro. O técnico Dunga, inclusive, resumiu a opinião verde-amarela.
"É importante que haja uma contribuição como esta", opinou Dunga, que também opinou sobre a cena feita por Muhamadi, simulando que a bola havia batido em seu rosto. "Acho que o árbitro viu que não havia marca da bola no rosto do jogador", complementou o treinador.