postado em 16/06/2009 10:45
Comandando o processo de renovação da seleção brasileira masculina de vôlei, o técnico Bernardinho definiu os desafios do início do novo ciclo olímpico como "Himalaias". E, dentre tantas montanhas a superar, o técnico acredita que a mais difícil delas será a Rússia
"O grande desafio deste ano serão os russos. Além de manterem a base, eles possuem uma capacidade de renovar os jogadores que ninguém tem parecida", avalia o treinador. Assim como o Brasil, a Rússia também acumulou duas vitórias na primeira rodada da edição 2009 da Liga Mundial.
Com seis pontos, os russos dividem a liderança do Grupo C com Cuba, um time que Bernardinho vê em evolução. "Eles vão começar de novo a jogar de igual para igual com todo mundo", acredita o técnico, que possui a mesma opinião sobre a Holanda, outra equipe de tradição que venceu seus dois compromissos iniciais. "Isso foi mostrado com a vitória sobre os Estados Unidos", aponta.
Mesmo assim, o responsável pela seleção brasileira não despreza a força dos norte-americanos, assim como a da França e a da Sérvia. Sobre a Itália, grande força dos anos 90, mas em baixa nos últimos anos, Bernardinho confessa não ter formado uma opinião.
"Ainda não sei, até porque preciso ver a situação do Fei, mas a Itália ainda não está consistente", comenta o treinador, que não acredita que a vitória de 3 sets a 0 da China sobre os italianos no último final de semana seja representativa. "Chinês é danado, pois se você baixa a guarda, eles ganham mesmo. Eles podem aprontar uma ou outra surpresa, mas não acho que tenham consistência suficiente para ficar entre os grandes", finaliza.