postado em 16/06/2009 14:46
A edição do jornal O Dia desta terça-feira trouxe a informação de que Adriano não dormiu no mesmo hotel que o Flamengo estava hospedado na noite de domingo para segunda-feira. O fato só teria sido descoberto pela manhã, quando os atletas se apresentaram para a viagem de retorno ao Rio de Janeiro.
A diretoria rubro-negra, porém, comunicou que liberou o Imperador, assim como Éverton e Josiel, esses dois últimos com familiares na capital paranaense. O fato causou estranheza por ser no dia em que o time foi goleado por 5 a 0 pelo Coritiba e na véspera da data em que foram anunciadas medidas rígidas para melhorar o desempenho da equipe.
O certo é que nesta terça-feira Adriano se apresentou antes do previsto - a programação era que o elenco chegasse por volta das 12 horas (de Brasília) a um hotel da Barra da Tijuca, zona oeste da capital, de onde eles saíram para o período de treinamentos na Granja Comary, concentração da seleção brasileira, em Teresópolis.
Ainda sobre polêmicas, a permanência de Cuca, garantida após a goleada para o Coritiba pelo departamento de futebol, e ratificada pelo próprio treinador, pode não acontecer. O presidente Delair Dumbrosck estaria insatisfeito com o trabalho do comandante do time e disposto a dispensá-lo.
Essa não seria a primeira polêmica envolvendo Delair Dumbrosck e o departamento de futebol do clube. Na ocasião da contratação do meia sérvio Petkovic, comandada pelo presidente em exercício do clube, o departamento de futebol se mostrou contrário, assim como Cuca. Diante dos fatos, Delair deu demonstração de força, fechou o contrato e mandou um recado ao treinador.
"Cuca é um empregado do Flamengo e quando estiver insatisfeito pode pedir para sair. O que não posso é deixar de fechar um bom negócio para o Flamengo, que vai diminuir a dívida com o Petkovic, por conta da vontade do Cuca. Amanhã ele perde três jogos, deixa a equipe e eu deixo de fazer um bom negócio", disse Delair, que viu nenhum membro do departamento de futebol e nem mesmo Cuca comparecerem à apresentação do jogador.
A fase, que já não é boa, ainda pode piorar. Aírton e Toró deverão ser julgados no STJD por conta de um pisão em Ariel, do Coritiba, na goleada de domingo. A Procuradoria já solicitou o teipe do jogo e deverá abrir denúncia, que pode acarretar aos dois atletas uma pena que varia de 120 a 540 dias de suspensão. O caso de Aírton é ainda mais grave, pois já foi julgado por um pisão em Nilmar, do Internacional, em jogo das duas equipes pela Copa do Brasil. Na ocasião, o zagueiro foi absolvido.