postado em 16/06/2009 17:24
Em meio às críticas que a seleção brasileira recebeu pelo desempenho na vitória por 4 x 3 sobre o Egito, Kaká se destacou com um golaço que abriu o placar e o pênalti convertido que assegurou os três pontos aos 48 minutos do segundo tempo na estreia na Copa das Confederações. Personalidade que provou até ao próprio meia seu sucesso como líder do time de Dunga.
"Creio que minha atitude hoje é a que as pessoas esperam de mim na seleção", disse o reforço do Real Madrid ao site oficial da Fifa. Na entrevista, o jogador lembra que foi campeão da Copa do Mundo de 2002 como um garoto que precisava de experiência, mas já era titular em 2006 e agora parte para seu terceiro Mundial como craque da equipe.
"Agora sou um líder. Definitivamente não sou o único, mas um deles. É uma coisa que faz parte do meu desenvolvimento natural, não é algo que foi forçado em mim. Espera-se que jogadores mais experientes, como eu, o Gilberto Silva, o Lucio ou até o Robinho assumam mais responsabilidades", argumentou o ex-são-paulino, eleito o melhor do mundo pela Fifa em 2007.
Para Kaká, sua tranqüilidade na hora de bater a penalidade que garantiu o triunfo brasileiro é uma prova de sua maturidade. "No pênalti contra o Egito, por exemplo. Estou acostumado a estas situações pelas minhas últimas temporadas no Milan. É natural que eu faça o mesmo pela seleção", comentou.
Como um líder assumido, o camisa 10 tenta abafar as reprovações aos companheiros. "Tentamos tudo o que pudemos depois do empate por 3 a 3, e no fim asseguramos os três pontos. Em um torneio curto com jogos decisivos, é isso que interessa. Estamos no caminho certo", apostou, valorizando o torneio que serve como preparação para a África do Sul abrigar o Mundial no ano que vem.
"Jogar a Copa das Confederações é uma grande oportunidade para já se pensar na Copa do Mundo de 2010, e também por enfrentamos fortes adversidades como foi contra o Egito", projetou uma das principais armas de Dunga para ter sucesso daqui um ano, no mesmo país.