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Di Grassi já conversou com novatas, mas prioriza equipes antigas

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postado em 17/06/2009 12:23
Com um bom trânsito em duas das três novas escuderias que integrarão a Fórmula 1, Lucas di Grassi foi um dos pilotos que mais sorriu com a lista de inscritos para 2010 divulgada na última sexta-feira. Desde então, o piloto confirma já ter conversado com dirigentes de Campos e Manor, ainda que, rumo ao sonho de entrar na categoria, admita dar prioridade à maior segurança proporcionada pelos times antigos. Terceiro colocado da GP2 em 2008 a bordo da Campos e também terceiro da Fórmula 3 em 2005 com a Manor, Di Grassi construiu um bom relacionamento com os chefes de ambas as equipes (o espanhol Adrian Campos e o britânico John Booth). Isso pode lhe render frutos na hora de os pilotos para o próximo Mundial serem anunciados, segundo aponta o brasileiro em entrevista à GE.Net: "Sem dúvida isso é bom. Lógico que a prioridade delas mudarão, mas foi uma surpresa feliz". Embora confirme já ter falado com dirigentes tanto dos espanhóis quanto dos britânicos, o testador da Renault sabe que esta ainda não é o momento de comentar sobre eventuais contratações. A Campos, por exemplo, nutre 'interesse' por ele, porém tem outras prioridades - a principal delas angariar patrocínios para construir um projeto competitivo. "Cheguei a falar com o Adrian. Ele me conhece, mas não vai fechar com pilotos agora. Precisa ainda ver como vai ficar o limite orçamentário", afirma Di Grassi, lembrando-se da briga política entre FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e Fota (associação de equipes da Fórmula 1). Com a Manor, que chegará à elite do automobilismo mundial com o peso de já ter tido nomes como os de Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen em seus carros nos tempos de F-3, o brasileiro também entrou em contato, mas assegura que 'o assunto é o mesmo': nada será decidido antes de o dinheiro necessário ser garantido e de o regulamento para 2010 ser oficialmente acertado. Enquanto busca estreitar os laços com suas antigas escuderias, o atual corredor da Racing Engineering não deixa, em todo caso, de observar a movimentação daquelas já integrantes da Fórmula 1. "Se for uma equipe estabelecida é melhor", admite o paulistano, que já sofreu com indefinições acerca do futuro quando testou para a Honda, no fim do ano passado. Porém, o que passa atualmente pela cabeça de Lucas di Grassi não é uma eventual vaga na categoria, e sim reagir no campeonato da GP2, no qual ocupa a sexta posição. "Vamos esperar o momento certo para conversar", resume, esperando que até lá tenha aumentado ainda mais a sua 'cotação' no mercado de pilotos.

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