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Parker marca dois, mantém Joel Santana e África do Sul vence a Nova Zelândia

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postado em 17/06/2009 17:27
Bernard Parker é o nome do salvador de Joel Santana. Mesmo sem mostrar um grande futebol, a África do Sul se aproveitou da fragilidade da Nova Zelândia e venceu por 2 x 0 com dois gols do atacante. O resultado, além de manter o técnico brasileiro no cargo, coloca os anfitriões em segundo lugar no grupo A da Copa das Confederações, com três pontos. Depois de um empate por 0 x 0 que aumentou a pressão sobre o ex-comandante do Flamengo, os organizadores da Copa do Mundo de 2010 contaram com desvios da zaga adversária para abrir o placar aos 20 minutos do primeiro tempo com o atacante do Estrela Vermelha, da Sérvia. Aos seis da etapa final, Parker fez mais um. Agora, para garantir Joel no Mundial, o país-sede precisa de um bom resultado no sábado, quando enfrenta a Espanha às 15h30 (de Brasília). A meta dos africanos é perder de pouco e torcer para que o Iraque, no mesmo horário, não goleie os neozelandeses. O jogo Depois de decepcionar a torcida e colocar o emprego de Joel Santana em risco, a África do Sul tentou se inspirar na Espanha, que goleou a Nova Zelândia por 5 a 0 na primeira rodada, e trucidar os campeões da Oceania. Por isso, o time tido como defensivo entrou em campo impondo um ritmo alucinante. A correria, porém, não resultava nem em bons chutes diante de uma defesa cheia de buracos. Quando o ímpeto começava a baixar, finalmente o gol saiu. Com a ajuda dos confusos neozelandeses. Aos 20 minutos, um dos destaques do jogo, Masilela deixou seu marcador no chão e cruzou rasteiro para Parker. O atacante bateu e contou com desvio na zaga e na mão do goleiro Moss antes de selar o primeiro gol sul-africano na Copa das Confederações. Feito que Joel comemorou pulando muito abraçado a seus auxiliares. A impressão era de que uma placar ainda mais ampliado seria construído. O meia Pienaar, do Everton, da Inglaterra, confirmava porque é a principal aposta do treinador brasileiro, com bons passes em busca principalmente de Masilela. O problema era que o ataque não conseguia transformar o volume no ataque em arremates perigosos. A única esperança de gols era mesmo Parker. Ainda no primeiro tempo, o atacante fez boa jogada roubando a bola do adversário, limpou seu marcador, mas perdeu excelente chance batendo na mão de Moss, que se esticou para evitar maior empolgação dos donos da casa. O jogador do Estrela Vermelha, porém, se redimiu logo no início do segundo tempo. Aos seis minutos, a tabela entre Pienaar e Masilela rendeu mais uma boa oportunidade para Parker, que desta vez bateu de primeira e a bola estufou as redes sem encostar em nenhum adversário. Nova festa no estádio, e mais uma vez a esperança era de goleada. O sorriso de Joel, contudo, logo se transformou em uma cara mais carrancuda. O técnico ficou de pé até o final da partida, ordenando para seus comandados irem ao ataque. Fez as três substituições para ampliar a pressão sobre os neozelandeses, que só chutaram uma vez ao gol em toda a partida. Mas o panorama nervoso só prejudicou os sul-africanos. Uma série de impedimentos errados e falhas nos passes ofensivos impediu que mais gols fossem feitos. Agora, resta torcer por uma atuação contra a Espanha melhor do que a feita pelo Iraque, que só perdeu por 1 a 0 para os campeões da Eurocopa. De quebra, o time de Joel torce para os campeões da Ásia não vencerem bem a já eliminada Nova Zelândia.

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