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Ataque falha, mas defesa garante Grêmio na semifinal da Libertadores

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postado em 17/06/2009 23:51
A contagem regressiva do Grêmio começou no 14 e chegou ao quatro. Faltam quatro jogos para o clube gaúcho conquistar o tri campeonato da Libertadores. A classificação à semifinal chegou sem muitos sustos, mas pelo placar mínimo necessário. Por ter empatado fora de casa por 1 x 1, o Tricolor pode ficar no 0 x 0 contra o Caracas, no Olímpico, nesta quarta-feira. Os únicos gritos de gol que ecoaram foram os do Corinthians que batia o Inter, pela Copa do Brasil. Em Porto Alegre, o Grêmio tentava e mais uma vez a pontaria foi o maior inimigo dos gremistas. Tinha sido assim durante toda a primeira fase e voltou a se repetir nas quartas de final. Agora, os gremistas terão uma quinta-feira de expectativas. Irão assistir atentamente o duelo entre São Paulo e Cruzeiro, de onde sai o adversário da semifinal. No fim de semana o Grêmio enfrenta o Goiás pelo Campeonato Brasileiro. A classificação Chuva e frio. A noite no Olímpico tinha a cara da Libertadores. Tinha a contagem regressiva da noite começando em 90 minutos. Em campo, a partida não foi tão pegada quanto poderia se esperar. Mesmo com o empate sem gols lhe favorecendo, o Grêmio começou pressionando. O primeiro lance de perigo saiu logo aos 2 minutos, em uma batida de meia-bicicleta de Souza, que parou nas mãos de Veja. O goleiro venezuelano mostrava-se seguro, parando duas finalizações de Maxi López. O argentino era o mais saliente jogador gremista em campo, finalizando e dando combate na saída de bola do Caracas. Seu companheiro, Alex Mineiro, novamente, não apareceu para o jogo. No meio, Tcheco e Souza não davam tanta velocidade aos lances ofensivos. Poucas vezes, inverteram suas posições para confundir a defesa adversária. Nas laterais do 4-4-2 de Paulo Autuori, Ruy, pela direita, era quem mais aparecia. Apesar de estar fechado em seu campo, os visitantes não abdicavam de atacar. Com a bola nos pés, o Caracas alternava bons lances com jogadas de pouca técnica. Figueroa, pelo lado direito, era quem levava mais preocupava o sistema defensivo tricolor. Cada falta sofrida no campo de ataque, era lance para levantar a bola na área. A melhor oportunidade dos "Rojos" saiu em tiro de longe de Lucena, obrigando Marcelo Grohe a espalmar chute que entraria no ângulo. A regressiva já estava em 45. Com o placar a seu favor, o Grêmio voltou menos incisivo, os laterais estavam mais postados. Alex Mineiro esteve mais participativo, porém, não fez o suficiente para permanecer em campo. Com 13 minutos, ele deu lugar a Herrera. O estilo veloz e obrigador do argentino deu certo. Em pouco tempo em campo, ele criou duas boas oportunidades para os companheiros, que pecaram na finalização. Apesar do maior volume de jogo, a torcida mostrava-se inquieta nas arquibancadas. Novamente na Libertadores, o Grêmio criava oportunidades em profusão, mas não conseguia marcar o gol. Atrás, a defesa tinha poucos problemas, saindo-se bem nos lances de bola parada. O gol não saia. López dentava, a bola teimava, pela enésima, fez não tomar o rumo das redes. O Caracas começou a ir para o tudo ou nada. Quando a contagem gremista estava em 6, o Olímpico silenciou. Após escanteio, Castellín e Barone cabecearam juntos para fora, com o gol aberto. Quanto mais perto do zero chegava a contagem, mas tenso ficava o clima no Olímpico. Mas para o alívio, as 23h50 a contagem chegou ao seu fim. O Grêmio está pela sétima vez na semifinal da Libertadores.

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