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Seleção se acerta, aplica 3 x 0 nos EUA e encosta na semifinal

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postado em 18/06/2009 12:55
O Brasil já acaricia as semifinais da Copa das Confederações. Nesta quinta-feira, com uma apresentação muito mais sólida do que na vitória de três dias atrás contra o Egito, a seleção derrotou sem problemas os Estados Unidos por 3 x 0 na cidade de Pretória e ficou extremamente próximo de uma vaga na segunda fase. Os gols da única seleção pentacampeã mundial foram de Felipe Melo e Robinho, no primeiro tempo, e depois o lateral direito Maicon teve a boa atuação coroada com o terceiro e último gol do jogo, já na etapa final. Grande atuação também teve o volante Ramires, que entrou na vaga de Elano e teve participação decisiva no ataque. Com esta vitória sobre os EUA, o time de Dunga alcança os seis pontos ganhos no grupo B e só não se garante na próxima vaga se houver uma imprevisível sequência de resultados: o Egito precisa vencer a Itália nesta quinta-feira à tarde e, no domingo, bater os norte-americanos. Além disso, o Brasil teria que ser derrotado pela Azzurra na última rodada, às 15h30 (de Brasília) no domingo. Mas um simples empate entre egípcios e italianos ou um triunfo dos europeus já põe o Brasil nas semis. Mais difícil que a seleção ficar fora das semifinais é a classificação dos Estados Unidos. Lanternas da chave, os norte-americanos teriam que ver o Egito ganhar dos italianos, depois teriam que superar os africanos de goleada e ainda torcer pelo Brasil no clássico com a Itália. O jogo: Com um elenco mais descansado, preparado e acostumado ao fuso horário na África do Sul, o Brasil começou o jogo impondo seu ritmo. Fazendo uso da velocidade e, especialmente, das bolas paradas, a seleção envolveu a equipe norte-americana e começou a dominar a posse de bola no campo de ataque. Jogando na frente, o time verde-amarelo fez uso justamente de uma arma que não é mais secreta, mas fatal para a equipe comandada por Dunga: o chuveirinho. Em 6 minutos de bola rolando, Maicon bateu falta da direita na grande área e Felipe Melo apareceu de surpresa na pequena área, cabeceando forte para marcar o primeiro gol brasileiro. Mais consistente, a seleção continuou fazendo uso da velocidade e da habilidade individual de seus jogadores de frente para pressionar os Estados Unidos. Ramires se destacava na transição da bola do meio-de-campo para o ataque e atordoava a marcação norte-americana. A partir dos 15 minutos, os Estados Unidos tentaram se aventurar no ataque e descuidaram da marcação. Com o meio-de-campo brasileiro inspirado, ágil e habilidoso com Felipe Melo, Ramires e Kaká, a exposição irresponsável dos norte-americanos, obviamente, foi punida. Os contra-ataques passaram a levar perigo. Foi exatamente num contragolpe que o Brasil chegou ao segundo gol aos 19. Jozy Altidore perdeu o tempo da bola em jogada de escanteio para os EUA, a seleção roubou a bola e disparou em velocidade para o ataque. Após receber de Kaká, Ramires disparou livre com tudo no ataque. Apenas um jogador acompanhou o cruzeirense e recebeu de presente o gol: o meia rolou para Robinho, que sobrou cara a cara na área com o goleiro Tim Howard e bateu firme para ampliar. Antes de o primeiro tempo terminar, a seleção voltou a assustar o time adversário em mais três oportunidades. A primeira, com Kaká aos 23 em contra-ataque, terminou no lado externo da rede norte-americana. As seguintes, com Gilberto Silva e Felipe Melo aos 39 e aos 42 minutos, foram criadas por Maicon em cruzamentos pela direita, mas passaram por cima. Cartadas finais: No segundo tempo, o Brasil continuou atento à marcação e não cometeu as mesmas falhas que apresentou contra o Egito, na segunda-feira. Fechada atrás, a seleção ainda ficou com mais homens em campo quando o volante norte-americano Sacha Kljestan foi expulso, por entrada dura em Ramires - o árbitro Massimo Busacca foi informado pelo ponto eletrônico do lance. Com a defesa rival aberta, a equipe pentacampeã mundial chegou ao terceiro gol em uma linda jogada: após triangulação rápida entre Maicon, Kaká e Ramires, a bola sobrou para o lateral da Inter de Milão, que mandou para as redes e fechou a contagem. Na reta final do jogo, Dunga ainda promoveu três estreias no time brasileiro nas Confederações: saíram Kaká, Luís Fabiano e Lúcio e entraram em campo Júlio Baptista, Nilmar e Luisão. Até o apito final do árbitro Massimo Busacca, apenas dois lance de perigo: o volante Benny Feilhaber e o atacante Conor Casey carimbaram o travessão de Júlio César.

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