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Egito surpreende Itália e atrapalha classificação do Brasil na Copa das Confederações

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postado em 18/06/2009 17:39
O Egito é a grande surpresa da Copa das Confederações-2009. Primeiro, deu imenso trabalho ao Brasil e só foi derrotado por causa do polêmico pênalti convertido por Kaká. Na tarde desta quinta-feira, o time africano foi além: venceu a Itália, atual campeã mundial, por 1 x 0, no Ellis Park de Joannesburgo. O resultado atrapalha as pretensões do Brasil. A vitória italiana e até um empate daria aos pentacampeões mundiais a vaga antecipada para as semifinais do torneio na África do Sul. De qualquer forma, os comandados de Dunga ficam na liderança isolada do grupo B, com seis pontos. Itália e Egito estão com três. Até os Estados Unidos, sem qualquer ponto, tem uma mínima chance de classificação. O grupo B terá a sua última rodada na tarde de domingo. A Itália faz o clássico contra o Brasil, em Pretoria, enquanto o Egito enfrenta os Estados Unidos, em Rustenburgo. O jogo O tradicional futebol de paciência da Itália foi novamente utilizado frente ao Egito. A equipe de Marcelo Lippi começou o confronto com um prolongado toque de bola, insistindo principalmente em jogadas pela esquerda com Grosso e Rossi. Como fez diante do Brasil, o Egito entrou em campo sem medo de causar uma surpresa. As jogadas dos africanos eram centralizadas no habilidoso atacante Zidan, que priorizava os dribles mesmo com a volta do experiente Cannavaro à defesa da Itália. A constante movimentação das peças ofensivas fez a Itália encontrar espaços na entrada da área. Em dois arremates seguidos, de Iaquinta e Rossi, o goleiro El Hadary mostrou competência para evitar a abertura do placar. Pouco antes do intervalo, a Itália pagou pela falta de pontaria. Até os 39 minutos, o Egito não havia finalizado sequer uma vez, mas aproveitou o relaxamento dos campeões mundiais. Primeiro, Buffon evitou o gol de fora da área de Homos. Em seguida, os africanos abriram o placar e causaram espanto em Joannesburgo. Aos 40 minutos, Hosni aproveitou a marcação deficiente feita por De Rossi e completou a cobrança de escanteio da direita. Depois de assustar o Brasil, o Egito começava a complicar mais uma seleção tradicional. Na etapa complementar, o técnico Marcelo Lippi retornou com a mesma formação, mas percebeu em dez minutos a necessidade de alterações. Luca Toni e Montolivo substituíram Rossi e Gatuso. Enquanto isso, o Egito perdeu Zidan, machucado. Eid foi a campo. Embora mais ofensiva, a Itália encontrava dificuldades para sair da marcação egípcia. Aos 17 minutos, uma jogada de bola parada deu esperança aos campeões mundiais. Pirlo errou o alvo por muito pouco. A terceira alteração de Lippi - com Pepe no lugar de Quagliarella - aumentou a força ofensiva da Itália. O gol parecia próximo, mas os campeões mundiais enfrentaram uma verdadeira barreira. El Hadary brilhou três vezes seguidas, em chutes de Iaquinta e Montolivo, e beijou até a própria luva, agradecendo as defesas. Nos acréscimos, o desespero bateu nos italianos: o goleiro Buffon foi para a área adversária. Sem sucesso nas jogadas aéreas, a Itália amargou a primeira derrota para africanos com sua seleção principal.

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