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Bernardinho aponta erros e dá nota 5 à seleção após vitória

postado em 19/06/2009 18:27
Na estreia de Giba e Rodrigão, o Brasil penou para vencer a Finlândia em cinco sets nesta sexta-feira. No primeiro jogo da Liga Mundial contra a Polônia, disputado em São Paulo, o técnico Bernardinho deu nota 6,5. Após o triunfo sofrido em Brasília, a média da seleção caiu ainda mais. "Ultrapassamos o limite do aceitável. Daria nota 5 porque ganhamos, mas quem nos forçou a isso foi a Finlândia, que jogou bem", analisou o exigente treinador depois de ganhar por 3 sets a 2, com parciais de 25/22, 26/28, 25/16, 23/25 e 15/9. Apesar de apontar erros, ele também atribuiu a queda da média à qualidade do adversário. "Eles foram melhores em vários momentos da partida. Por exemplo, no bloqueio, que tocou em muitas bolas nossas, e no contra-ataque. Erramos muito no ponto de vista técnico. Foram falhas não forçadas e isso prejudica nossa performance", declarou Bernardinho. O técnico cobra evolução já no confronto deste sábado. "Espero que sejamos mais eficientes amanhã", afirmou. A seleção brasileira volta a enfrentar os finlandeses na capital federal às 10h deste sábado, no encerramento da segunda rodada da Liga Mundial para as duas equipes. Por enquanto, ele prefere não apostar na formação de um time titular. "A idéia é que toda a equipe chegue na Europa com uma força maior. Quem será titular ou não, veremos no caminho. As grandes equipes se formam ao longo de um trabalho", explicou. Com um novo elenco em formação após uma seqüência de títulos e resultados expressivos, ele admite que precisa fazer ajustes. "Trabalhar mais, não dá. Diria que é preciso conhecer o grupo. Temos que melhorar muita coisa. Esse grupo não tem um ajuste como o da geração pasada, que teve oito anos de base", declarou. Bernardinho procura encarar com naturalidade a pressão no momento de renovar a equipe. "É um momento de conhecimento. Não quero me precipitar, até porque a referência anterior é pesada", disse. Para ele, não há o que fazer para minimizar a cobrança. "Não tem como trabalhar em cima disso. Isso é um fato. Temos que respeitar a história anterior, que foi construída com trabalho. Acho que eles entendem e vão passar por isso. É natural, é do processo. Todos vão amadurecendo com essas coisas", encerrou o treinador.

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