postado em 20/06/2009 13:56
O tom melancólico da despedida de Muricy Ramalho do São Paulo neste sábado atingiu também os dirigentes do clube. Depois de ficar três anos e meio à frente da equipe, o treinador foi demitido na noite desta sexta-feira pelo presidente Juvenal Juvêncio.
As divergências de Muricy com alguns membros da diretoria, além dos maus resultados neste ano, contribuíram para a queda do comandante. O diretor de futebol Carlos Augusto Barros e Silva, mais conhecido como Leco, no entanto, minimizou o atrito entre ele o técnico.
"Da minha parte nunca houve qualquer tipo de censura ao trabalho do Muricy enquanto ele esteve à frente do São Paulo. O trabalho dele, sem dúvida, foi muito importante para o clube", declarou o dirigente.
Em sua saída do CT da Barra Funda, Muricy deixou no ar que a relação com alguns cartolas não era boa, mas não teceu críticas a Leco. "Não dá para agradar todo mundo. Nunca fiz média, não aceito ter que colocar jogador em campo. Tem sempre uma turma do contra. Mas em relação ao Leco é um pouco de exagero o que publicam", afirmou.
Sem Muricy, o São Paulo, que anunciou Ricardo Gomes como o novo treinador do time neste sábado, encara o Corinthians amanhã sob o comando do auxiliar técnico Milton Cruz.