postado em 21/06/2009 14:09
Os números não mentem. E sendo a matemática uma ciência exata, as parciais do duelo de ontem entre Universo BRB e Flamengo dizem tudo: 22 x 22 no primeiro quarto, 33 x 34 no segundo, 54 x 56 no terceiro e 70 x 70 no último quarto. Mas, ao final da prorrogação, a festa desse equilibradíssimo confronto desta vez não foi dos forasteiros. Ao contrário do que aconteceu nas duas últimas partidas entre essas equipes disputadas no Nilson Nelson, dessa vez quem sorriu foi a torcida candanga quando o placar final estampou 82 x 78 para o time do técnico Lula Ferreira, que, desta vez, não viu nenhum apagão de seus comandados.
Não que a partida tenha tido uma grande qualidade técnica. Os dois times erraram em momentos decisivos, quando Fred roubou a bola de Valtinho %u2013 que errou no passe %u2013 e hesitou no contra-ataque, errando uma bola quase certa. O armador do time candango, aliás, simboliza bem a vitória: vacilou em alguns momentos, mas, na prorrogação, foi decisivo. Valtinho converteu três lances livres nos últimos 20 segundos.
%u201CNão perdemos o foco. O mérito foi da vontade de ganhar dos jogadores%u201D, exaltou Lula. Para o técnico do Universo, o maior exemplo disso foi quando, na metade do último período, o Universo vencia por cinco pontos de vantagem (68 x 63) e o Flamengo, com duas bolas de três, uma de Marcelinho e outra de Jefferson, passou à frente. %u201CAli poderíamos ter nos perdido%u201D, analisa Lula. %u201CValeu mais o emocional%u201D, concordou o técnico rubro-negro, Paulo %u201CChupeta%u201D. E na emoção, venceu o Universo, que não quis saber de %u201Capagão%u201D ou do histórico de não vencer diante do Flamengo no Nilson Nelson desde 2007.