postado em 21/06/2009 19:37
Silverstone (Inglaterra) - A avaliação dos dois principais dirigentes da Brawn GP após o Grande Prêmio da Inglaterra é muito claro: o desempenho discreto dos carros brancos neste domingo não têm relação com um retrocesso na Fórmula 1 e sim com as características da pista de Silverstone. Garantindo que as dificuldades 'em casa' eram esperadas, Ross Brawn e Nick Fry já vislumbram uma reação para a prova da Alemanha, marcada para 12 de julho.
[SAIBAMAIS]Acostumada a marcar em média 15,5 pontos nas seis primeiras etapas da categoria de 2009, a Brawn já vira esse índice cair para dez na Turquia, onde Rubens Barrichello fez o time conhecer o primeiro abandono de sua história. Na Grã-Bretanha, o número de tentos somados caiu ainda mais: para nove, porém isso está longe de preocupar Fry. "Há um ano atrás, com uma terceira e uma sexta colocação estaríamos dançando", brincou o chefe-executivo de Brackley, lembrando como as coisas mudaram desde que a Honda deixou a Fórmula 1.
Depois mais sério, o dirigente admitiu que o resultado não atingiu o esperado, mas ressaltou que para a classificação do campeonato foi 'bom'. A referência clara do britânico é para Jenson Button, que segue liderando o Mundial de Pilotos com larga vantagem para os rivais: tem 64 pontos, contra 41 de Rubinho e 39 de Sebastian Vettel. A importância desse contexto também foi ressaltada por Ross Brawn: "Rubens realizou uma corrida serena, enquanto que Jenson se recuperou bem e marcou valiosos pontos".
Embora a partir de agora mantenha um 'olho de perto' na performance da Red Bull, a performance da escuderia que está em ascensão não chega a assustar Fry. Para ele, a fragilidade da Brawn em Silverstone se deu devido ao circuito recheado de curvas de alta velocidade. "Nós fomos tanto para a Turquia quanto para a Inglaterra sabendo que a Red Bull provavelmente teria o carro mais forte. Permaneço otimista como nunca, e espero vitórias na Alemanha e na Hungria, pistas cujo encaixe com o nosso carro será maior".