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Barueri derruba o último invicto: 4 x 2 sobre o Atlético-MG

postado em 27/06/2009 18:17
Caiu o último invicto do Campeonato Brasileiro. O Atlético-MG não jogou bem e caiu por 4 x 2 diante do Barueri, na casa do adversário. A equipe paulista chega a 13 pontos, buscando vaga no G-4. Com 17, o Galo ainda dorme líder, já que o Internacional só joga no domingo. Na próxima semana, o Barueri enfrenta outro time da Região Metropolitana de São Paulo. No Bruno José Daniel, a Abelha mede forças com o Santo André, no sábado. Já o Galo volta a Belo Horizonte e enfrenta o Botafogo. O jogo Desde o apito inicial, era possível perceber que a intenção dos dois times era buscar o ataque. Com uma chuva fina caindo sobre o excelente gramado da Arena Barueri, a bola corria com muita velocidade, acelerando o estilo de jogo de ambas as equipes. A velocidade de Fernandinho, atacante do Barueri, seria decisiva. Ele armou jogada pela esquerda e tocou para Éder, na meia-lua. O lateral pegou muito mal na bola, mas ela sobrou para Thiago Humberto, dentro da área. O meia pegou de virada, no contrapé de Aranha, que tocou na bola, mas não evitou o primeiro gol, aos nove minutos. O gol não alterou a forma de jogar das duas equipes. O Galo era ofensivo, mas o Barueri estava um pouco melhor na partida e trabalhava bem a posse de bola. Sem a bola, a tática dos dois lados era marcar sob pressão. Foi exatamente assim que saiu o segundo gol do time da casa. O Atlético estava com dificuldade para iniciar a jogada, ainda em seu campo de defesa, e Júnior preferiu recuar para Aranha. O goleiro se atrapalhou e chutou a bola em cima de Pedrão. Ela sobrou para a pequena área e Fernandinho foi mais rápido que Werley para ampliar, aos 31 minutos. A situação era cada vez mais favorável ao Barueri. A equipe ganhava o jogo no meio-campo, sempre firme na marcação, ocupando os espaços. Antes do intervalo, o Galo sofreria ainda mais um importante revés. Éder Luís sentiu dores no joelho e teve que sair. Seu substituto foi Kléber, jogador mais lento e mais alto, que poderia servir como opção no jogo aéreo. Quando os atletas voltaram a campo no segundo tempo, a chuva já estava forte. Não havia poças nem lama, mas o gramado se tornou escorregadio, naturalmente. O Atlético era o maior prejudicado, já que era quem tinha obrigação de sair para o jogo. O Galo tinha mais presença ofensiva, mas a marcação do Barueri era eficiente. Márcio Araújo teve boa chance quando penetrou pelo meio, em tabela com Kléber, mas o chute foi bem defendido por René. Precisando de gols, Celso Roth pôs Alessandro no lugar de Renan, passando o time para o 4-3-3. Em princípio, a alteração não tinha dado muito certo. O Barueri só não ampliou a vantagem porque Aranha fez ótima defesa na cabeçada de Xandão. Pouco depois, o mesmo Xandão reacenderia as esperanças atleticanas. O zagueiro do Barueri tentou matar a bola no peito, dentro da área, mas se atrapalhou e meteu a mão na bola. Diego Tardelli converteu o pênalti aos 26 minutos do segundo tempo. O Galo cresceu no jogo. Alessandro penetrou na área driblando, passou por Xandão e, na disputa com Marcos Pimentel, caiu no chão. O árbitro Péricles Bassols Cortez entendeu que houve falta. Na cobrança do pênalti, Diego Tardelli fez paradinha, balançou as redes e comemorou homenageando Michael Jackson, aos 31 minutos. A esta altura já não chovia mais. O jogo voltaria a ser franco como no início, até porque Estevam Soares passou o Barueri para o 4-4-2, com João Vitor no lugar de Leandro Castan. O time da casa passou a ser mais perigoso, e teve um lance capital aos 38 minutos. O árbitro viu falta de Werley em Thiago Humberto e expulsou o zagueiro alvinegro pelo segundo amarelo. Thiago Humberto bateu forte, a bola desviou na barreira e entrou. Atordoado, o sistema defensivo do Atlético se desorganizou e, já aos 40 minutos, o Barueri vencia por 4 x 2. Em cruzamento rasteiro da esquerda, Pedrão tentou de carrinho e a bola sobrou para Marcos Pimentel, sem goleiro, fechar a partida. Antes do apito final, o Galo perdeu também o meia Evandro, expulso.

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