postado em 28/06/2009 12:38
Quase. Foi isto que separou o técnico brasileiro Joel Santana do terceiro lugar na Copa das Confederações de 2009. Jogando em casa, a África do Sul conquistou um empate heróico no tempo regulamentar por 2 a 2 contra a poderosa Espanha, mas sofreu um gol na prorrogação e ficou apenas na quarta posição do torneio.
[SAIBAMAIS]
Após um primeiro tempo morno, Katlego Mphela, que começou a partida no banco de reservas, abriu o placar para os Bafana Bafana aos 28 minutos da segunda etapa, após uma desatenção da defesa espanhola. Mas Daniel Güiza marcou aos 42 e 44 e fez o estádio Royal Bafokeng calar por quatro minutos.
Isto porque aos 48 minutos, o mesmo Mphela cobrou falta no canto de Cassilas e garantiu o empate para os anfitriões no tempo regulamentar, o que levou o jogo para a prorrogação.
No tempo extra, a África até teve boas chances teve boas chances, mas acabou sofrendo 3 a 2 em uma falta batida pelo volante espanhol Xabi Alonso, que colocou no canto esquerdo do jovem goleiro Khune, que foi atrapalhado por Llorente, que fez o movimento da cabeçada, sem tocar na bola.
O jogo - Logo no começo da partida, o time misto da Espanha mostrou a força de seu ataque titular e nos primeiros dez minutos criou duas ótimas chances com o David Villa, que concluiu para fora em ambas.
Apenas aos 13 minutos que a África do Sul foi incomodar o goleiro Iker Casillas, quando Siphiwe Tshabalala levantou na área e o zagueiro Matthew Booth cabeceou para fora. Aos 19, o Villa puxou contra-ataque, mas foi interrompido pelo zagueiro Makoena.
E conforme o tempo ia avançando, os africanos iam melhorando na partida, especialmente nos bons lances de Tshabalala, que sempre eram interrompidos nas ótimas defesas de Casillas.
Já a Espanha, buscava contra atacar, e nos poucos chutes que arriscavam, o jovem goleiro Itumeleng Khune mostrou boa presença para segurar o ímpeto dos europeus. Durante a primeira etapa, foram apenas três chutes e escanteios em prol dos africanos, contra apenas um chute e escanteio dos espanhóis.
No começo do segundo tempo, assim como no primeiro, a Fúria começou pressionando. Logo aos 2 minutos o meia Sergi Busquets chegou a marcar um gol, mas em clara posição de impedimento, que foi assinalado pelo árbitro auxiliar.
Foi então que Vicente Del Bosque realizou alterações em sua equipe. Ele sacou o discreto Fernando Torres e David Villa, que após um começo promissor, desapareceu na partida, e colocou o meia David Silva e o artilheiro Daniel Güiza. Em contrapartida, Joel Santana sacou Steven Pienaar e Modise para colocar Van Heerden e Katlego Mphela.
E as alterações mostraram a estrela dos dois técnicos. Aos 28 minutos, Mphela recebeu um cruzamento da esquerda entre os zagueiros espanhóis, dominou dentro da pequena área e chutou no alto para abrir o marcador.
Mas Del Bosque também teve sorte em suas mudanças. Aos 42 minutos, Güiza recebeu lançamento longo de Xabi Alonso, dominou no peito e girou para empatar a partida. Dois minutos depois, o camisa 17 recebeu na intermediária e tocou de cobertura para virar o placar, aos 44 do segundo tempo.
Após sofrer a virada em menos de cinco minutos, parecia que era o fim para os Bafana Bafana. Parecia. Pois aos 48 minutos, Mphela foi cobrar falta de frente para o gol e chutou forte para colocar no canto direito de Casillas: era o empate heróico dos anfitriões.
Prorrogação - E assim como nos outros períodos, a Espanha começou em cima durante o tempo extra. Logo aos 5 minutos, Capdevilla cruzou e acertou o travessão de Khune. Mas na sequência Mphela ficou frente a frente com Casillas e chutou fraco para o espanhol defender com os pés.
Durante o primeiro tempo da prorrogação as chances mais claras foram da África do Sul, só que o time de Joel esbarrou na ineficiência de seus atacante e na competência de Iker Casillas.
No segundo tempo da prorrogação, aos 2 minutos, Xabi Alonso cobrou falta da entrada da área, Llorente passou pela bola sem toca-la e enganou Khune, que foi vazado pela terceira vez.