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Humilde, Armstrong admite "sacrifício" por título de companheiro

postado em 29/06/2009 10:44
Heptacampeão da Volta da França, o norte-americano Lance Armstrong não é o tipo do ciclista que entra em uma prova sem pensar na vitória. Mesmo assim, ele reconhece que, por ainda estar longe da melhor forma, pode se colocar a serviço de seu companheiro de equipe, o espanhol Alberto Contador, caso seja necessário. Desde que Armstrong anunciou o retorno às pistas no fim de 2008 para defender a Astana, imaginou-se que poderia surgir algum desentendimento entre o ciclista e Contador, campeão da Volta da França em 2007. Tentando o bi, o espanhol terá um grande rival em seu próprio time, porém o recém-chegado faz questão de minimizar qualquer tipo de rivalidade. "Se Alberto for o mais forte, me sacrificarei por ele. Isso não é nenhum problema, é a tradição do ciclismo". Aos 38 anos de idade, o texano classificou o companheiro nascido em 1982 como 'o melhor escalador do mundo' e elogiou seu ' talento'. Por outro lado, ressaltou que o atleta mais jovem ainda é 'muito nervoso'. É nessa característica e na estratégia que Armstrong baseará suas chances de faturar o octa. "Preciso ser leal e trabalhar para que esteja na posição de ganhar". Em todo caso, o norte-americano sabe que se consagrar ainda mais na prova que começa em 4 de julho não será fácil. Além do período de três anos no qual ficou aposentado, ele ainda foi prejudicado na volta à ação por uma fratura na clavícula direita ocorrida em março passado. Após a cirurgia, o atleta não tem a mesma confiança de antes. "Em 2004, 2005 ou 2001 eu vinha com a certeza da vitória, e agora não mais. Mas me sinto bem e fisicamente forte. Estou como em 2003, quando ganhei por muito pouco", afirmou, lembrando o ano em que se impôs sobre o alemão Jan Ulrich.

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