postado em 30/06/2009 08:36
A torcida candanga não terá muito tempo de férias das emoções do Novo Basquete Brasil (NBB). O Correio conversou ontem com Kouros Monadjeni, presidente da Liga Nacional de Basquete (LNB), que organiza a competição, e ele adiantou que a segunda edição do NBB já começa no fim de outubro ou, no mais tardar, no início de novembro.
Segundo o dirigente, o campeonato seguirá até meados de junho de 2010. %u201CA nossa ideia com um campeonato de oito meses é fazer com que não haja mais aquela história de times de aluguel. Queremos que os clubes façam um planejamento anual%u201D, explicou.
Mais do que preparar uma competição que permita um longo calendário, Kouros revelou que, para tornar o NBB ainda mais interessante, algumas ideias estão sendo discutidas. Uma das mais importantes e audaciosas engloba uma futura parceria da LNB com a NBA, a liga norte-americana de basquete. A intenção é fazer com que jogadores reservas da NBA, que não estão sendo aproveitados em seus clubes, possam atuar no Brasil.
%u201CEstamos discutindo várias ideias e essa é uma delas%u201D, explicou o presidente da LNB. %u201CNesse sentido, temos que tomar cuidado para que a NBA não mate o nosso basquete. Assim, estamos fazendo isso, conversando a melhor forma desse intercâmbio ser feito sem nos prejudicar. Mas a intenção é trazer jogadores para cá e, com isso, melhorarmos o nível da nossa competição.%u201D
As negociações com dirigentes da NBA começaram no início do ano e entre fevereiro e março alguns representantes norte-americanos estiveram no Brasil para acompanhar um pouco do NBB. No início de junho, Kouros visitou os Estados Unidos, durante os playoffs finais da NBA, para nova reuniões sobre o assunto. %u201CAinda está tudo em estado inicial, mas já tivemos alguns encontros%u201D, contou o dirigente brasileiro.
Kouros declarou ainda que ficou muito satisfeito com a primeira edição do NBB. Entretanto, ele adiantou que esse foi só um primeiro passo. %u201CEm termos de emoção e de retorno, o campeonato foi além das nossas expectativas%u201D, comemorou. %u201CFoi uma competição muito equilibrada. Mas ainda precisamos de algum tempo para reerguer o esporte e buscar o respeito internacional pelo nosso basquete. Acho que com o tempo, o NBB vai permitir que não haja mais uma saída de atletas do Brasil para outros países, pois a tendência é que o campeonato fique cada ano mais interessante e que todos os atletas queiram participar%u201D, ressaltou.