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Elicarlos segue tranquilo quanto à denúncia de racismo ed Maxi López

postado em 30/06/2009 21:38
As declarações de Souza reacenderam a polêmica envolvendo a acusação de racismo de Elicarlos contra Maxi López. Nesta terça-feira, o meia do Grêmio disse que "futebol é para homem", repreendendo a atitude do volante do Cruzeiro, que denunciou o argentino na última partida por ser chamado de 'macaco' pelo atacante gremista. Da Toca da Raposa, vieram as respostas. Elicarlos falou pela primeira vez desde o dia da acusação - quarta passada, dia da vitória celeste por 3 a 1 sobre o Grêmio. "Eu procurei fazer o que foi melhor para mim. Eu acho que isto não existe no futebol e nem fora dele. Estou tranquilo e com a consciência limpa quanto ao que fiz", garantiu o volante. O atacante Kléber, que é amigo de Souza dos tempos de São Paulo, não gostou de ver a conversa indo para este lado. "Eu concordo plenamente com o Souza, eu acho que futebol realmente é para homem. Mas isto não é questão de ser homem ou não. É racismo, se é que aconteceu", ponderou o Gladiador. "O futebol ser para homem, este termo que ele usou, não serve para este momento", completou. Indagado sobre o tema, Ramires contou que, no ano passado, chegou a ser insultado com termos racistas. O lance ocorreu na vitória do Cruzeiro por 3 a 1 sobre o San Lorenzo, em Ipatinga, na Libertadores do ano passado. Na ocasião, o camisa 8 cruzeirense não prestou queixa - nem se lembra do nome do agressor - e optou por uma atitude que, provavelmente, agradaria mais a Souza. "Ele me chamou de 'macaquito' também. No jogo, a gente fica de sangue quente, querendo descer o braço, fazer um montão de coisa. Toda vez que eu ia dividir a bola com ele, ia um pouquinho mais forte", explicou o meio-campista.

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